A Melhoramentos Papéis, uma das principais empresas do setor de papel tissue do Brasil, consolida em 2008 o sucesso do plantio de mudas de eucalipto por meio de clonagem. A meta para este ano é produzir 2,5 milhões de mudas posteriormente destinadas ao cultivo da principal matéria-prima para produção de papel. Os benefícios da técnica vão desde a redução do uso de florestas nativas até a obtenção de maior produtividade com as árvores plantadas.
Os primeiros estudos em clonagem datam da década de 1980, mas a prática é empregada de forma efetiva pela empresa desde 2005, sendo a pioneira do mercado nessa atividade.
A área de clonagem de eucalipto da Melhoramentos está localizada nos viveiros de Caieiras (SP), onde também é realizado o plantio. As mudas clonais produzidas são destinadas ao cultivo, que acontece em Caieiras (SP), com 3,5 mil hectares de área, Bragança Paulista (SP), com 650 hectares, e Camanducaia (MG), com 12 mil hectares.
A clonagem de eucalipto pode servir como base para obtenção de matéria-prima para setores como energia, carvão, pasta, lâmina, serralheria e também papel e celulose. As vantagens são a otimização do aproveitamento dos fatores de crescimento (luz solar, água e nutrientes), obtenção de produtos florestais mais uniformes e de melhor qualidade para industrialização, uso de espaçamentos mais reduzidos no plantio, monitoramento e controle das variáveis ambientais (temperatura, luz e umidade), menor ocorrência de doenças como cancro e ferrugem, que são bastante agressivas aos plantios via sementes e menor tempo requerido para formação da muda.
As condições climáticas do Brasil contribuem para uma melhor relação de produtividade em comparação com o mundo todo. Em média, o ciclo das árvores do país está entre seis e sete anos. Em outros países também produtores, o ciclo para o corte pode se completar em até 20 anos após o plantio.
Com 118 anos de experiência, a Melhoramentos foi a primeira empresa brasileira a investir em reflorestamento. Em meados da década de 1920, a empresa iniciou o reflorestamento científico, com o desenvolvimento de mudas de pinheiros e eucaliptos. Em outra iniciativa pioneira, em 1943, a empresa passou a fabricar celulose, livrando o país do ônus da importação.
Em sua produção, a Melhoramentos atua no setor de papéis tissue, com produtos como papéis higiênicos em folhas simples e duplas (marcas Sublime e Softy’s), é líder no mercado de lenços descartáveis de papel (marca Softy’s), é uma importante player do mercado de toalhas de papel (marca Kitchen) e guardanapos de papel em folhas simples e duplas (marca Kitchen e Lips).
Recentemente, a Melhoramentos lançou as toalhas descartáveis em caixinha Kitchen Multi, práticas e higiênicas, para serem utilizadas na cozinha ou em qualquer ambiente da casa. Em outra aposta inovadora, a empresa colocou no mercado os lenços umedecidos Softy’s (demaquilante e de limpeza de pele) e os protetores de assento Sublime, únicos no mercado brasileiro.
Sobre a Melhoramentos Papéis
Com 118 anos de tradição no desenvolvimento de inovações para levar conforto e bem-estar ao cotidiano dos brasileiros, a Melhoramentos tem uma história marcada pelo pioneirismo e foi a primeira indústria brasileira a produzir celulose, papel higiênico, papel toalha, além de ser a primeira empresa do País a investir em reflorestamento.
A Melhoramentos detém hoje marcas que já fazem parte do dia-a-dia de milhões de consumidores, como os papéis higiênicos Sublime e Softy’s, lenços Softy’s, papel toalha e guardanapos Kitchen, guardanapos premium Lips e outros produtos para higiene pessoal.
A Melhoramentos foi a primeira a lançar em âmbito nacional papéis descartáveis para banheiros fabricados com fibras 100% virgens e a adotar o uso de dispensers próprios. Hoje são mais de 30 itens de produtos de tecnologia avançada, como papéis supermacios e de alta absorção para a secagem das mãos, sabonetes antimicrobianos, lençóis hospitalares e dispensers modernos e funcionais, entre outros.
A divisão institucional da Melhoramentos Papéis ocupa a liderança do segmento no Brasil e está presente em outros países da América do Sul – Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai.
(Celulose Online, 18/09/2008)