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projeto orla do guaíba
2008-09-18

Vestidos de preto e calados, os representantes das entidades ligadas ao protesto “Não ao Pontal do Estaleiro” ocuparam durante toda a tarde o Plenário Otávio Rocha, na Câmara Municipal de Vereadores, nesta quarta-feira, 17/09.  A indignação dos manifestantes vem crescendo à medida que a votação para a alterar a lei e autorizar a construção de seis prédios na orla do Guaíba vai sendo adiada. A votação esteve marcada para o dia 10 de setembro, mas foi transferida para depois das eleições.

“Os vereadores que concorrem à reeleição não querem se queimar, por isso adiaram a decisão, mas nós temos uma lista dos 17 que querem aprovar a construção desta barreira na orla, e estão com medo de perder votos”, disse o representante da Associação dos Moradores do Bairro Chácara das Pedras (Amachap), professor Filipe de Oliveira. Segundo Oliveira há incoerência na intenção dos parlamentares que querem aprovar o projeto, “pois pouco  tempo atrás, a Vila Cai Cai foi retirada do local devido a veemente proibição de morar lá, por diversos motivos, que estão sendo ignorados agora, para aceitar o projeto dos ricos”.

A causa do manifesto se fundamenta em diversas problemas que o empreendimento implica, incluindo os problemas ambientais, urbanísticos, éticos e legais. A bióloga Gabriela Cattani, defendeu a causa, afirmando que “a orla do Guaíba é uma área de preservação permanente e, segundo as Leis Federais que defendem estes perímetros, nada pode ser contruído nestes locais”.

O advogado Christiano Ribeiro, representante do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam) afirmou que o protesto desta quarta-feira será silencioso, entretanto, as entidades aguardam a possibilidade de poder ter a palavra no plenário e manifestarem sua opinião. “É muito difícil, mas seria de uma importância muito grande para a nossa causa” definiu Ribeiro. Disse ainda que o empreendedor adquiriu o terreno em um leilão, quando não era permitida a construção de prédios residenciais, consequentemente, por um valor mais baixo, e hoje, pretende burlar a lei já existente e lucrar com estes prédios.

Integram a campanha “Não ao projeto Pontal do Estaleiro” as seguintes entidades: Agapan, Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho, Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Independência (Amabi), Movimento Viva Gasômetro, Associação Moinhos Vive, Associação dos Moradores do Bairro Ipanema (Ambi), Associação dos Moradores da Auxiliadora (Ama), Centro Comunitário de Desenvolvimento da Tristeza, Vila Assunção, Vila Conceião e Pedra Redonda (CCD), Defesa Civil do Patrimônio Histórico (Defender), Associação dos Moradores da Cidade Baixa, Associação Comunitária Jardim Isabel Ipanema (Ascomjip), Conselho Estadual da Umbanda e dos Cultos Afro-Brasileiros do RS (Ceucab/RS), Associação dos Moradores do Sétimo Céu (AMSC), Movimento Petrópolis Vive, União pela Vida (UPV), ONG Solidariedade, Movimento Higienópolis Vive, Associação dos Moradores do Bairro Chácara das Pedras (Amachap),  Instituto Biofilia, Associação dos Moradores da Bela Vista (AMOBELA), Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (INGÁ) e  o Conselho Gestor dos Moradores da Vila Assunção (CVMA).

As entidades estão se organizando para criar um calendário de vigília na Câmara Municipal, para toda quarta-feira, estarem presentes manifestando o repúdio a aprovação da alteração desta lei.

(Jornal JÁ, 17/09/08)


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