Técnicos do Serviço de Emergência Ambiental da Fepam (Seamb) avaliaram relatórios apresentados pelos fabricantes e distribuidores de óleo lubrificante no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, sobre a coleta de embalagens plásticas pós-consumo do período junho 2005 a junho 2008. A coleta e destinação adequada destes resíduos foram determinadas pela Portaria Sema/Fepam nº 01-2003, de 22 de abril de 2003, publicada no Diário Oficial do Estado em 13 de maio de 2003, e a Fepam acompanha seu desempenho dentro do licenciamento ambiental destas atividades.
O engenheiro Vilson Trava Dutra Filho comentou os números:
"Obtivemos bons resultados ainda a reboque do Programa de Regularização Ambiental das atividades de Comércio Varejista de Combustíveis (postos de gasolina) implantado a partir de 1997, que é o setor com maior geração deste tipo de resíduo. Precisamos melhorar a coleta nas indústrias e naquelas atividades não cobertas pelo licenciamento ambiental, principalmente na prestação de serviços de manutenção e veículos".
Os oito maiores fabricantes, consorciados do Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes – SINDICOM, através da empresa terceirizada MB Engenharia e Meio Ambiente Ltda, coletou 1.380 toneladas de embalagens no período. Os demais fabricantes e distribuidores aproximadamente 180 toneladas.
"Para se ter uma idéia da importância da coleta, explica Vilson Trava Dutra, podemos traduzir isto em números de embalagens plásticas pós-consumo coletadas, considerando o peso médio das embalagens comercializadas. Segundo ele, cada kg coletado representa 18 embalagens (média de 55,5 gramas). Neste caso chegamos a cerca de 28 milhões e oitenta mil embalagens que retornaram ao sistema produtivo através da reciclagem", destacou o engenheiro.
A Diretora Técnica Maria Elisa do Santos Rosa comentou a avaliação e os números citando que "esta é mais uma das iniciativas de controle ambiental da Fepam que não são visíveis à sociedade, a exemplo do controle das emissões atmosféricas, efluentes líquidos e resíduos de pequenas e médias empresas, pela dificuldade de mensurar suas quantidades. Devemos comemorar e informar estes números", finalizou.
(Por Jussara Pelissoli e Eliane do Canto, material enviado por e-mail, 12/09/2008)