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emissões de gases-estufa desmatamento da amazônia áreas protegidas
2008-09-10

Todas as concentrações de gases de efeito estufa (GEE) estão aumentando, tornando o aquecimento global inequívoco, e esse fenômeno não é resultado de processos naturais. Algumas conseqüências do aquecimento no Brasil: i) Zona Costeira - O país não é muito vulnerável nesse aspecto, já que não possui uma costa muito baixa. Porém, há grandes cidades vulneráveis, como o Rio de Janeiro. ii) A agricultura sofrerá muito, embora seja um setor dos mais adaptáveis e poderá enfrentar o problema. iii) O risco de savanização da floresta Amazônica também existe. iv) Hidrologia - Em relação ao regime hidrológico, haverá aumento das chuvas na bacia do Prata no verão; e diminuição delas no Brasil durante o inverno. Por sua vez, o sudeste da América do Sul sofrerá com o aumento na intensidade e freqüência de dias com chuva intensa. Além disso, a Mata Atlântica terá sua área potencial reduzida e, numa previsão otimista, a queda é de 30%; na pessimista alcança 65%. v) Emissões Brasileiras - A Amazônia responde pela maior parte das emissões atmosféricas brasileiras. Cerca de 55% das emissões do país vêm do desmatamento e 25% da agricultura, sendo que neste caso a maioria é de responsabilidade da emissão de metano dos ruminantes. Em razão do desmatamento ser o principal emissor de carbono do Brasil, o custo para reduzir as emissões brasileiras é baixo. Tal atividade, junto com a pecuária na região amazônica correspondem a apenas 0,5% do PIB nacional. Caso não houvesse desmatamento no país, a emissão per capita do brasileiro seria de apenas 0,5 ppm de CO2. Entretanto, apesar do Brasil possuir uma matriz energética relativamente limpa, está havendo um retrocesso, por força da instalação de algumas termoelétricas movidas à carvão. Fonte: Carlos Nobre, climatologista do INPE, no Seminário Mudanças Climáticas Globais: Porque Devemos nos Preocupar? em E.labore.

Programa ARPA terá US$ 100 milhões em segunda fase
Cerca de US$ 100 milhões estão sendo negociados para aplicação na segunda fase do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), coordenado pelo MMA. Os recursos serão utilizados na ampliação da área protegida pelo Programa, que deve saltar de 50 milhões para 60 milhões de hectares. O dinheiro também será aplicado na criação de mais 20 milhões de hectares de Unidades de Conservação - UCs. A segunda fase do Arpa começa a partir de 2009 e vai até 2013. Na primeira etapa do programa foram aplicados US$ 81 milhões, oriundos do Banco Mundial/GEF, WWF, KFW e do governo brasileiro. Entre os resultados positivos da aplicação dos recursos da primeira etapa está a criação, até 2008, de 24 milhões de ha de novas UCs. Fonte: InforMMA.

Silviculture-se
Princípios para Uso Responsável de Biotecnologia em Árvores – A biotecologia é um poderoso mecanismo para produção de árvores com características especiais. Quando utilizada de modo responsável, sociedade e meio ambiente podem se beneficiar dessa tecnologia, como a modificação genética para melhorar a sanidade da floresta e produzir mais fibras com menos terra. Uma quantidade sem precedentes de recursos está sendo canalizada para pesquisas em biotecnologia de árvore para atender a produção de combustível celulósico e proteção contra invasoras. Uma revolução na silvicultura começará nos próximos anos e árvores biotecnológicas serão plantadas extensivamente em todo o mundo para atender demandas ambientais e sociais. Sistemas de manejo florestal sustentável, mecanismos regulatórios de governo e programas voluntários necessitarão de princípios que assegurem a gestão de árvores biotecnológicas no longo prazo.

(SBS, 09/09/2008)
Fonte: IFB – Institute of Forest Biotechnology.


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