Voltado para o meio ambiente e para a ecologia, o 13º encontro do programa “O Brasil em Debate na Assembléia Legislativa” (AL-SC) vai trazer o jornalista Washington Novaes, dia 15, às 19h, no Auditório Antonieta de Barros. Com a palestra “Limites da sustentabilidade no Brasil e no mundo”, o especialista abordará o tema que nos últimos anos tem sido pauta de diversas discussões e debates em todo o planeta.
Realizado pelo Parlamento estadual, o programa conta com o apoio da Associação Catarinense de Imprensa (ACI) e do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas nesta terça-feira (09/09), a partir das 9h, exclusivamente pelo site www.alesc.sc.gov.br
Jornalista ecológico
Conhecido por destacar o meio ambiente como tema central em sua trajetória profissional, Washington Luís Rodrigues Novaes já foi repórter, diretor e colunista em diversas das principais publicações nacionais, como Folha de São Paulo, Veja, Última Hora, Visão, Correio da Manhã, O Jornal, Gazeta Mercantil, entre outras. Na tv, foi diretor, editor e comentarista da Rede Globo, TV Manchete, TV Rio, Rede Bandeirantes e TV Gazeta, entre outras, além de documentarista e produtor independente de televisão.
Também foi secretário de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, entre 1991 e 1992, e consultor do primeiro relatório nacional sobre biodiversidade. Participou das discussões para a Agenda 21 brasileira, um dos principais resultados da Eco-92, que estabeleceu a importância de cada país em se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma com que todos os setores da sociedade poderiam cooperar para solucionar os problemas sócio-ambientais.
Atualmente, Novaes é colunista dos jornais O Estado de São Paulo e O Popular, e consultor de jornalismo da TV Cultura, onde é supervisor geral do Repórter Eco. Entre os documentários que dirigiu estão a série "Xingu – A terra ameaçada" e, mais recentemente, "Primeiro Mundo é Aqui", que destaca a importância dos corredores ecológicos no Brasil.
Livros
Washington Novaes é ainda autor dos livros "Xingu, uma flecha no coração", Editora Brasiliense (1985), "A quem pertence a informação”, Editora Vozes (1997, 3ª edição), “Xingu”, Edição Olivetti (1985), “A Terra pede água”, Edição Sematec (1992), “A Década do Impasse”, Editora Estação Liberdade (2002), e co-autor das obras “Irã, a força de um povo e sua religião”, Editora Expressão e Cultura (1979), “TV ao Vivo”, Editora Brasiliense (1988), “Hélio Pellegrino – A-Deus”, Editora Vozes (1989), “Informação e Poder”, Editora Record (1994), “Índios no Brasil”, Ministério da Educação e do Desporto (1994),
“Meio Ambiente no Século XXI”, Editora Sextante (2003), “Brasil em Questão – a Universidade e a Eleição Presidencial”, Editora UNB (2003), “Saúde nos Grandes Aglomerados Urbanos – Uma Visão Integrada”, Organização Pan-Americana de Saúde e Organização Mundial de Saúde (2003).
Prêmios
O jornalista já conquistou diversos prêmios nacionais como o Golfinho de Ouro (1988), da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro, pela obra na TV; o Prêmio Esso Especial de Ecologia e Meio Ambiente (1992), pela série de artigos sobre a Eco-92 publicados no Jornal do Brasil”; o Prêmio da Câmara Americana de Comércio (2001), pelo documentário “Biodiversidade – Primeiro Mundo É Aqui”; o Prêmio Embratel (2003), pelo documentário “A Década da Aflição”, produzido para a TV Cultura de São Paulo; e o Prêmio Professor Azevedo Netto (2004), conferido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.
Reconhecido também no exterior, já foi contemplado com a Medalha de prata no Festival de Cinema e TV de Nova Iorque (1982), pela direção do documentário “Amazonas, a pátria da água”; a Medalha de ouro no Festival Internacional de TV de Seul, Coréia do Sul (1985), pela série “Xingu - A Terra Mágica”; com uma Sala especial na Bienal de Veneza (1986), para a série "Xingu - A Terra Ameaçada"; a Medalha de ouro no Festival de Cinema e TV de Havana (1990), pela série “Xingu - A Terra Mágica”; o Prêmio Rei de Espanha de Imprensa (1990), pela série de artigos “A Amazônia e o futuro da Humanidade”; o prêmio de Melhor Filme na categoria "Educação Ambiental" no VIII Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente, na cidade de Seia, Portugal, com o documentário “Primeiro Mundo é Aqui” (2002); e o Prêmio Unesco de Meio Ambiente (2004).
(Por Evelise Nunes, AL-SC, 08/09/2008).