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furacões-tufões e tempestades
2008-09-07
As autoridades cubanas estão retirando milhares de habitantes das áreas com risco de inundações no leste do país, que será atingido a partir da próxima noite e durante dois dias pelo furacão "Ike", considerado "extremamente perigoso".

Segundo a "Agência Cubana de Notícias", mais de 224 mil cubanos e turistas estrangeiros serão evacuados apenas na província de Camagüey, e o mesmo acontecerá em outras regiões do centro e do leste da ilha, que tem 12,2 milhões de habitantes.

A Defesa Civil ditou hoje o "alarme ciclônico" para Ciego de Ávila, Villa Clara, Sancti Spiritus, Cienfuegos e Matanzas e determinou no nível inferior de "fase informativa" a cidade e a província de Havana.

O Instituto de Meteorologia (Insmet) cubano reiterou em seu último aviso de ciclone que "Ike" é "extremamente perigoso", com categoria quatro na escala de intensidade Saffir-Simpson (que vai até cinco) e ventos máximos sustentado de 215 km/h, com seqüências mais fortes.

Segundo o Insmet, o furacão se desloca com direção entre oeste e oés-sudoeste a 24 km/h, e "nas próximas 12 a 24 horas se movimentará na mesma direção, podendo ganhar um pouco mais de intensidade".

"As chuvas aumentarão gradualmente na região leste de Cuba e podem ser fortes e intensas em regiões do litoral norte e montanhosas a partir da tarde", acrescenta o aviso, e acrescenta que no litoral norte começarão "fortes ressacas, representando perigo para a navegação, e inundações litorâneas significativas".

O anel com ventos de furacão tem um diâmetro de 150 quilômetros e a área com força de tempestade tropical chega a 460 quilômetros, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, em inglês) dos Estados Unidos.

"Ike: perigo real e iminente", diz hoje a manchete do jornal oficial "Juventud Rebelde", e acrescenta que, "há 50 anos, a costa norte oriental não vê um evento de tal magnitude".

O jornal também informa de uma reunião na sexta-feira à noite entre o presidente cubano, Raúl Castro, e o ministro da Defesa da Venezuela, general Gustavo Reyes Rangel, "para avaliar as prioridades de apoio a Cuba".

O Conselho Provincial de Defesa de Camagüey reiterou que "é imprescindível levar as pessoas evacuadas somente a instalações ou casas de vizinhos ou amigos" que sejam construções bastante sólidas.

"É preciso revisar muito bem para que ninguém que more em casas com teto de telha permaneça nelas", advertem as autoridades, que lembram que, há apenas oito dias, outro furacão, "Gustav", arrasou o oeste de Cuba e destruiu ou danificou seriamente 140 mil imóveis.

"Gustav" também devastou milhares de hectares de cultivos, centenas de escolas e centros de saúde, redes elétricas e telefônicas e outras infra-estruturas, ao atravessar o extremo oeste da ilha do sul ao norte com ventos máximos sustentados de 240 km/h e seqüências de até 340 km/h.

Segundo a "Agência Cubana de Notícias", diante da ameaça de "Ike", que percorrerá Cuba de leste a oeste, "também é preciso realocar os habitantes de zonas de possíveis penetrações do mar, águas abaixo de represas, áreas baixas de inundações ou próximas a rios ou riachos, tanto no norte quanto no sul, pois o principal é preservar as vidas humanas".

Ao contrário de outros países do Caribe, "Gustav" não causou mortes em Cuba e deixou apenas sete pessoas levemente feridas, porque as autoridades evacuaram quase 500 mil pessoas.

O primeiro vice-presidente cubano, José Ramón Machado, pediu que seus compatriotas "cumpram com organização e rapidez as medidas de evacuação", após dirigir uma reunião do Conselho de Defesa Provincial em Holguín, um dos territórios que mais correm riscos pela passagem de "Ike".

Segundo fontes oficiais, Machado ressaltou que ninguém deve esperar que as condições meteorológicas piorem para sair ou para começar a proteger os bens, "pois o furacão, com seus fortes ventos e chuvas, destrói tudo em questão de horas".

O chefe do centro de previsões do Insmet, José Rubiera, disse que "Ike" é "perigosíssimo", pode ter várias possíveis trajetórias nos próximos dias e que todas elas são "ruins".

O ex-presidente Fidel Castro disse, em artigo publicado na quarta-feira, que Cuba precisa de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões para atenuar as necessidades mais elementares, além de 1,5 milhão de casas resistentes a furacões.

(EFE, 07/09/2008)

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