O ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, completou no dia 3 de setembro 100 dias frente ao ministério e, para marcar a data, apontamos aqui as luzes e sombras de sua gestão no período. Confira abaixo:
LUZES
* Decreto de Crimes Ambientais;
* Criação do Fundo Amazônico para pagamento de serviços ambientais;
* Apoio à Moratória da Soja;
* Apreensão dos “bois piratas” em Unidades de Conservação;
* Fiscalização dos danos ambientais das usinas de cana em Pernambuco;
* Pacto da Madeira Legal assinado com a Aimex e a FIESP;
* Decisão no sentido de priorizar a implantação de Unidades de Conservação já criadas.
SOMBRAS
* Revisão do Decreto de Crimes Ambientais;
* Acordo para modificação do Código Florestal para permitir o plantio de exóticas na reserva legal;
* Licença para a construção de Angra 3;
* Licença para o asfaltamento da BR-319, sem o estabelecimento de medidas de proteção à floresta e avaliação da alternativa da ferrovia;
* Licença para o plantio de cana no Pantanal;
* Adiamento da vigência da Resolução do Conama que estabelece a redução do teor de enxofre no diesel;
* Anúncio de que o MMA não priorizará a criação de novas Unidades de Conservação;
* Submissão do Ibama às diretrizes de implantação do PAC;
* Desprezo pela ação coordenada entre o MMA e os demais Ministérios na execução do Plano de Ação de Combate ao Desmatamento;
* Aceitação da ingerência do Ministro Mangabeira Unger na formulação da política ambiental, com a defesa explícita da necessidade de se limitar a proteção ambiental no país.
(Greenpeace, 03/09/2008)