A derrubada de florestas no Mato Grosso do Sul refluiu por aumento da fiscalização, pressão governamental e um ajuste de mercado. Segundo o governador Blairo Maggi, ocorreu um esforço para tirar do estado do topo do ranking dos maiores desmatadores do País. Esta iniciativa foi reforçada também por uma mudança no comportamento dos produtores rurais que perceberam que não seria mais interessante ampliar em excesso a área plantada e ver os preços das commodities despencarem. "O mercado se ajustou", comentou Maggi.
Para o governador, a linha de desenvolvimento adequado deve buscar o equilíbrio . De acordo com Maggi, não se pode dizer para quem vive na região Amazônica que não pode tocar em nada sem oferecer a estas populações alguma alternativa de sobrevivência, afirma Maggi.
Em relação a este aspecto, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o governador Maggi, concordam.. "Se fecha uma serraria em um hora e não se cria os 50 empregos que foram destruídos neste espaço de tempo", afirma Minc.
(Por Jaime Soares de Assis,
Gazeta Mercantil, 03/09/2008)