200 deles já teriam morrido sujos de óleo no litoral de Santa Catarina
Biólogos e veterinários gaúchos chegaram ontem à noite em Florianópolis, Santa Catarina, para ajudar no socorro aos pingüins que estão aparecendo sujos de óleo desde o último sábado. A estimativa das equipes que prestam atendimento aos animais é que ao menos 200 deles tenham morrido e que o número possa chegar a 500.
Sensibilizados com a situação, moradores da ilha integram as equipes na tentativa de salvar as aves marinhas. Os sobreviventes estão sendo encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), na capital catarinense.
Ainda não se sabe qual a origem do vazamento de óleo. O Batalhão de Aviação da Polícia Militar disponibilizou uma aeronave que sobrevoa a área para tentar identificar o foco do vazamento. Conforme o Cetas, a mancha deve estar em alto-mar, se deslocando para o Sul catarinense. A veterinária Alessandra Arriada, da Associação R3 Animal, apóia a equipe que está tratando dos animais e, segundo ela, há 60 voluntários organizados em escala de trabalho para o socorro. Conforme Arriada, é comum o aparecimento de pingüins nas praias de SC durante o inverno. Entretanto, desde o último sábado, muitos animais têm aparecido mortos com os corpos cobertos de óleo. 'Alertamos que, ao encontrar um animal desses, a população o recolha à Polícia Ambiental. Não se deve dar banho nem alimentá-lo, porque pode dificultar o trabalho', frisou.
(Correio do Povo, 29/08/2008)