Sabemos dos graves e irreversíveis impactos ao Meio Ambiente, ao Povo Kaingang, aos riberinhos e à contaminação da água de mais de 40 municípios, incluindo Londrina, com metais pesados, como o chumbo e outros que prejudicará uma grande população, caso o governo dê continuidade em construir a Usina Hidrelétrica Mauá, no Rio Tibagi, entre os municípios de Ortigueira e Telêmaco Borba. Mesmo que depois o governo seja punido por este crime ambiental, cultural e social, os impactos serão irreversíveis; portanto, o momento de frear este, que consideramos um dos maiores crimes ambientais da história do Paraná, É AGORA!
A instalação da UHE Mauá pode ser paralisada novamente. Desta vez, pelo Ministro Francisco Cesar Asfor Rocha, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STJ), que está neste momento com o recurso da Frente de Proteção do Rio Tibagi em suas mãos para despacho (Suspensão de Segurança nº 1863 PR).
Conclamamos a todos que enviem mensagens para o gabinete da Vice-presidência do STJ manifestando seu apoio à paralisação das obras da UHE Mauá até que haja o integral cumprimento da Política Nacional da Biodiversidade, com a conseqüente realização da Avaliação Ambiental Integrada de toda a bacia do Tibagi, bem como haja a discussão dos seus resultados com a população ameaçada diretamente pela usina hidrelétrica: pescadores, pequenos produtores rurais, índios kaingang e guarani, que até agora têm sido olimpicamente ignorados pelas autoridades.
Esta pode ser a última chance de salvar a área de megabiodiversidade de Telêmaco Borba, bem como pode ser a última chance de evitar a contaminação irreversível da água que abastece a região de Londrina pelas minas de carvão.
O endereço eletrônico do gabinete da Vice-presidência é: vice.presidencia@stj.gov.br
Envie sua carta e também divulgue esta luta.
(Por Jorge Tarachuque, C.SS.R *, Adital, 26/08/2008)
* Redentorista