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silvicultura setor florestal sustentabilidade
2008-08-25

O presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (AL-RS), deputado Alceu Moreira (PMDB), participou nesta sexta-feira (22/08) do encerramento do 10º Congresso Florestal Estadual e 1º Seminário Mercosul da Cadeia Madeira, participando da última atividade realizada: a audiência pública conjunta das Comissões do Mercosul e Assuntos Internacionais, Comissão de Saúde e Meio Ambiente e de Economia e Desenvolvimento, sobre as políticas de silvicultura no Mercosul. Durante os quatro dias do congresso foram realizados debates sobre florestas, silvicultura e mudanças climáticas contando com a participação de 957 pessoas.

Alceu Moreira disse que quando se trata um tema que tem uma repercussão na economia futura do Rio Grande do Sul, a tal ponto de ser definidora do nosso superávit, tem que se tratar com todo cuidado para que se tenha a preservação ambiental, as conquistas sociais e a viabilidade econômica do negócio. “O que este congresso fez, na verdade, foi uma discussão com a sociedade civil organizada que realmente esta focada neste processo e o Parlamento pode perfeitamente ser articulador e viabilizador da questão do reflorestamento com absoluta consciência”.

Segundo o presidente, o papel da Assembléia é caminhar certo, com passos seguros, pelo lugar certo. “É o que nós estamos fazendo, comandados pelos deputados Nelson Harter (PMDB), José Sperotto (DEM) e Iradir Pietroski (PTB), pois com a Assembléia Legislativa, todos os técnicos e pesquisadores de universidades mostram a profunda qualidade, interesse e a responsabilidade pública que se tem com este tema. É fundamental, também, para o sucesso de nossa economia e viabilizar o Estado do futuro, a necessidade de valorização da pesquisa, reaparelhando órgãos do Estado para esse fim e aproveitando o trabalho desenvolvido em universidades", disse Moreira, acrescentando que os assuntos não podem ser tratados de forma segmentada. “A sociedade é uma coisa só. Temos que estabelecer a harmonia entre o social, o ambiental e o econômico”, concluiu.

Comissão entregou relatório final

Conforme Härter, o Congresso oportunizou a entrega oficial do relatório final da Comissão Especial para acompanhar projetos de Florestamento e Reflorestamento Comercial no Rio Grande do Sul, que teve várias audiências públicas e visitas técnicas no interior do Estado. “Desta maneira, conhecemos a fundo este problema realizamos visitas de campo para termos uma noção exata do significado que este setor tem para a economia do RS. Este Congresso trouxe contribuições valiosas que enriquecerão ainda mais nosso trabalho na Assembléia, para podermos ampliar e aperfeiçoa a atual legislação que regulamente hoje este setor no Estado”, ressaltou.

Fórum da silvicultura

Já o deputado José Sperotto comentou que na Finlândia, país com área semelhante ao Rio Grande do Sul, o território é ocupado em 70% por florestas plantadas e que no RS os investimentos no setor prevêem uma ocupação de até 3% da sua área total."Informações verdadeiras e científicas nos mostram que é possível sim plantar eucalipto, pinus e acácia, como outras exóticas já cultivadas aqui", declarou Sperotto.

O deputado propôs no encontro que seja criado um fórum permanente para tratar da questão da silvicultura. “Propus também a criação da Secretaria Estadual da Floresta para que se possam desenvolver trabalhos deste tema que vai ser um grande nicho de desenvolvimento para nosso estado com geração de empregos e renda para quem realmente trabalha lá no campo. Assim nós vamos eliminar o êxito rural  e vamos criar, principalmente para a Metade Sul, o desenvolvimento sustentável de que tanto necessita”, acredita Sperotto.

O deputado Iradir Pietroski lembrou que o assunto que a Assembléia passou a discutir nos últimos anos já é enfocado pelo Congresso Florestal há 40 anos. "Mas ainda é preciso mais debates no Executivo, no Ministério Público, no Judiciário e a Assembléia vai encaminhar aquilo que a sociedade decidir", ponderou.

Sobre o evento

Os parlamentares foram unânimes em afirmar que o Congresso é um dos maiores eventos do País na abordagem das questões florestais e que o evento, somado ao 1º Seminário Mercosul da Cadeia Madeira, contribui para o trabalho da Assembléia, relativo ao setor, pelo aporte técnico e científico da programação.

O Presidente do Congresso e Seminário, Claudio Dilda, entregou ao Presidente da Assembléia o documento que contém a consolidação das propostas formuladas em 10 encontros e 12 seminários regionais referentes ao marco legal, políticas públicas e ciência e tecnologia, buscando apoio do Legislativo para a criação de um fórum permanente de discussões do setor florestal e da silvicultura, alterações na legislação pertinente ao setor com embasamento científico e aporte de recursos para qualificação de mão-de-obra a ser aproveitada na cadeia madeira.

Participaram do congresso o prefeito de Nova Prata, Vitor Antonio Pletsch, Carlos Nobre, doutor em meteorologia e membro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); o doutor em Solos e Nutrição de Plantas Walter de Paula Lima, professor da Universidade de São Paulo (USP); a finlandesa Kaisa Tarna-Mani, consultora de sustentabilidade; pesquisadores da Embrapa, integrantes dos Ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura e da Ciência e Tecnologia, entre outros palestrantes.

(Por Mauro Moraes e Jussara Pelissoli, Agência de Notícias AL-RS, 22/08/2008)


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