FALTA DE OXIGÊNIO LEVA À MORTANDADE NA LAGOA RODRIGO DE FREITAS
2002-02-25
O trágico espetáculo da mortandade de peixes desafia o entendimento de especialistas, mas não chega a ser um fenômeno inexplicável. Falar sobre suas causas é chafurdar num mar de contradições: condições climáticas que não permitem a renovação da água, excesso de lodo, alta proliferação de algas que consomem o oxigênio, despejo de esgoto e incompetência política. Há maneiras de se controlar o desastre ambiental? Tudo indica que sim. Está em fase experimental o serviço de retirada do lodo, há equipamentos monitorando as 20 galerias pluviais e registrando o índice de despejo de poluentes, além das sondas que avaliam a oxigenação, a turbidez, a acidez, a temperatura e a salinidade da água, sem falar da polêmica obra, em curso eterno, para alargamento da comporta do canal do Jardim de Alah, que faz a ligação entre a lagoa e o mar. Nada disso, entretanto, evitou o desastre que se repete pelo terceiro ano consecutivo. (Isto É)