Entre as principais vantagens do eucalipto em relação ao pinus, destacam-se as florestas de alta produtividade, maior resistência a peso e apodrecimento, adaptação a diferentes regiões e o rápido crescimento das árvores. Enquanto o pinus é cortado, em média, com mais de 12 anos, o eucalipto pode ser derrubado até na metade deste tempo, rendendo aproximadamente 40 toneladas de toras por hectare/ano.
Os engenheiros florestais da Klabin lembram que o pinus é ideal para ser cultivado por quem tem condições de esperar por quase duas décadas para obter retorno financeiro. Já para quem não pode e precisa garantir a universidade de um filho, por exemplo, o eucalipto é uma boa alternativa. Jair Genésio de Souza, 49 anos, é agricultor na localidade de Alto Rio Azul, no município de Rio do Campo.
Durante três anos, ele produziu pinus em uma área de 40 hectares. Hoje, as árvores estão com 16 anos, mas por terem crescimento demorado, não renderam financeiramente a Jair. Há pouco mais de dois anos, ele soube do programa de eucalipto da Klabin, ficou interessado na nova cultura e, como não tinha condições de iniciá-la com recursos próprios, passou a ser fomentado pela empresa.
Em 35 hectares, plantou, com sementes, as árvores que entrarão na parceria. Em outros 15, fez a sua própria plantação. Dentro de quatro anos e meio, Jair vai cortar as cerca de 85 mil árvores, que renderão algo em torno de 12,5 mil toneladas e um lucro mínimo de 50% sobre os R$ 100 mil investidos. - Dá mais trabalho, pois toda semana tenho que conferir a plantação in loco. Mas estou bem otimista, tenho certeza que vou ganhar bem mais.
(Diário Catarinense.
Adaptado por Celulose Online, 19/08/2008)