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etanol biocombustíveis
2008-08-13

SÃO PAULO - A indústria de etanol do Brasil lançará uma campanha de marketing nacional para promover as vantagens ambientais e sociais do biocombustível, cujo consumo no país hoje depende bastante do preço nos postos de gasolina.

O setor pretende ainda expandir o esforço de marketing para consumidores e lideranças nos Estados Unidos e na União Européia, segundo o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank.

"Nós percebemos que há muita ignorância sobre os benefícios do etanol. E nós queremos dar (ao produto) uma identidade reconhecível", disse nesta terça-feira Jank a jornalistas, acrescentando que a entidade quer "apresentar novos valores sobre o etanol".

Jank citou como vantagens sobre a gasolina uma redução em 90 por cento na emissão de gases e a geração de empregos.

Como o etanol tem uma menor capacidade de produção de energia do que o combustível fóssil, seu preço tem que representar até 70 por cento do valor da gasolina nos postos para ser competitivo.

A diferença entre os preços da gasolina e do etanol têm beneficiado o combustível feito da cana desde o ano passado na maioria dos postos do país, o que juntamente com a explosão nas vendas dos veículos bicombustíveis elevou seu consumo a níveis recordes.

Mas um eventual aumento nas exportações nos próximos anos ou uma dramática queda na produção mudaria essa realidade.

A Unica não revelou o quanto investirá na nova campanha de marketing, que também visa reforçar o nome "etanol", no lugar de "álcool", como é conhecido no país.

A entidade pediu ainda à Agência Nacional do Petróleo (ANP) permissão para mudar o nome nos postos. A medida deve ser aprovada nos próximos meses, segundo Jank.

A campanha inclui anúncios em TV, no rádio, na internet, em revistas e cinemas.

Jank disse que a Unica quer também aumentar seus esforços para melhorar a imagem do etanol mundo afora. Lançada em julho, a campanha no mercado europeu é baseada na sustentabilidade do biocombustível. Já nos Estados Unidos, alerta que a tarifa de importação sobre o produto significa gasolina mais cara ao consumidor norte-americano.

"Não há muita disposição para conversar (sobre etanol) agora por causa da eleição presidencial dos EUA. Mas quando ela passar, talvez seja a hora de lançar uma segunda fase (da campanha)", disse Jank.

Mas na Europa, os esforços de marketing devem se intensificar nos próximos meses, quando a meta para a mistura de biocombustíveis na gasolina deve ser definida.

(Por Inaê Riveras, Reuters, Estadão, 12/08/2008)


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