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patrimonio historico arqueologia povos da amazônia
2008-08-13
Evento celebra os 70 anos do Iphan e homenageará Betty Meggers

Quem visitar a Estação das Docas, importante ponto turístico da cidade de Belém (PA), entre os dias 2 e 5 de setembro deste ano, terá a oportunidade de conferir de perto os resultados das pesquisas arqueológicas realizadas na Amazônia nos últimos anos.  É que, nesse período, o Teatro Maria Sylvia Nunes, da Estação, abrigará o I Encontro Internacional de Arqueologia Amazônica, iniciativa do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), mais antiga instituição de pesquisas da Amazônia e referência em Arqueologia na região.

Financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa), o evento é coordenado pela arqueóloga Edithe Pereira, da Coordenação de Ciências Humanas do Museu Goeldi, e integra as comemorações dos 70 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

A abertura do evento será marcada por uma homenagem à arqueóloga norte-americana Betty Meggers, especialista em cultura pré-colombiana, que realizou importantes estudos sobre arqueologia pré-histórica na Bacia Amazônia, em especial na Ilha do Marajó, no Pará.

Segundo Edithe Pereira, haverá uma apresentação sobre a trajetória profissional de Betty Meggers na Amazônia e a relevante contribuição de suas pesquisas para o campo da Arqueologia na Amazônia Continental.

Para conhecer a arqueologia que se faz na Amazônia - O encontro tem como público alvo pesquisadores, professores, universitários e pós-graduandos de todo o país e do exterior.  Edithe Pereira explica que a escolha da Estação das Docas para a realização do evento foi estratégica, para que o público em geral possa conhecer os estudos arqueológicos realizados na Amazônia.

'A idéia é mostrar que a Arqueologia na Amazônia não é uma caixa preta', afirma Edithe Pereira.  Trata-se do 'primeiro evento de grande porte a discutir, além de questões teóricas e metodológicas, os problemas sociais e políticos da disciplina na região', explica.  Além de proporcionar a divulgação das recentes pesquisas arqueológicas feitas na Amazônia, o Encontro visa a debater a necessidade de embasamento teórico para as práticas de Educação Patrimonial e possibilitar um diálogo entre pesquisadores da área ou de ciências afins que vêm atuando na Amazônia Continental.

Educação
Para a coordenadora do Encontro, 'a educação patrimonial é um dos temas de maior destaque a ser abordado no evento'.  Aliar os programas de Educação Patrimonial aos trabalhos de prospecção e salvamento arqueológicos é uma exigência da legislação em vigor.  Dialogar com as comunidades que vivem em torno dos sítios arqueológicos e sensibilizá-las para a importância de protegê-los tornou-se fundamental para compreender o patrimônio arqueológico como parte de uma memória social e cultural.  O estreitamento das relações entre sociedade e patrimônio vem se mostrando de grande relevância para a discussão sobre desenvolvimento humano e sustentável na Amazônia e o Museu Goeldi tem sua trajetória marcada pelo estímulo às ações na área.

Constam da programação do evento a realização de 12 mesas-temáticas, sendo quatro por dia, duas de manhã e duas à tarde, que abordarão desde o povoamento antigo da Amazônia até as ações de Educação Patrimonial realizadas na atualidade.  Serão realizadas no Teatro Maria Sílvia Nunes e coordenadas por especialistas do Museu Goeldi e instituições de pesquisa do Brasil e do exterior convidadas para o evento.

Além das mesas-temáticas, atividades como a exposição 'Arqueologia Amazônica', que vai acontecer no Boulevard das Feiras da Estação das Docas, e o II Fórum de Arqueologia e Turismo na Amazônia também integram a agenda de programação do congresso.

Uma parceria entre o Museu Goeldi, o Iphan e a Secretara de Estado de Cultura do Pará vai possibilitar a montagem da mostra 'Arqueologia na Amazônia', cujas peças são provenientes do acervo arqueológico do Goeldi.

Na exposição, o público poderá conferir a diversidade cultural, os diferentes tipos de sítios e artefatos arqueológicos e o processo de ocupação humana na Amazônia desde as sociedades de caçadores e coletores até o contato com o europeu, além de conhecer a legislação de proteção ao patrimônio arqueológico e a atuação das instituições de pesquisa no sentido de estudar, divulgar e proteger esses bens da humanidade.

Serviço:
I Encontro Internacional de Arqueologia Amazônica.  Realização do Museu Paraense Emilio Goeldi, de 2 a 5 de setembro de 2008, na Estação das Docas, em Belém.  Mais informações no portal do Museu Goeldi.

(O Liberal, Amazonia.org.br, 12/08/2008)

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