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sacolas e embalagens plásticas sacolas ecológicas consumo sustentável/consciente
2008-08-12

O uso de sacolas mais resistentes que as de plástico está conquistando o consumidor. Padarias e redes de supermercados incentivam os clientes a trazerem a própria embalagem na hora de fazer compras, para reduzir a distribuição de sacolas plásticas e o conseqüente impacto do seu descarte na natureza.

Na Grande São Paulo, 250 padarias já tentam diminuir a distribuição de sacos plásticos. Mais comerciantes do setor devem aderir à iniciativa, de acordo com o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo (Sindipan-SP).

As artimanhas para cativar o público variam. Folders, cartazes e camisetas usadas pelos funcionários tentam influenciar o cliente a adquirir ou trazer a própria sacola.

O preço médio é de R$ 7, mas, em algumas panificadoras, o cliente ganha a sacola se gastar acima de R$ 40. Outros estabelecimentos cobram preços diferentes para quem prefere cartuchos de papel.

Segundo o professor do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Escola Politécnica da USP, Helio Wiebeck, a estimativa atual é de que o plástico leve cerca de 300 anos para se decompor. "Não há um tempo exato, depende da composição, qualidade e umidade do solo, além dos microorganismos presentes no local em que ele for descartado".

Supermercados

Para o vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Martinho Paiva, embora o interesse por embalagens feitas com materiais mais resistentes tenha crescido nos últimos dois anos, a mudança de hábito do consumidor é o principal desafio.

"As pessoas ainda não estão acostumadas a sair de casa levando algo para carregar as compras, e preferem a sacolinha plástica porque podem separar os alimentos dos produtos de limpeza, por exemplo". A Apas calcula que seja possível diminuir o uso do plástico em 10% ainda este ano.

Na rede Carrefour, a venda da sacola reutilizável começou com um projeto-piloto em novembro do ano passado, e atualmente está disponível nas 150 lojas da rede. Os operadores de caixa são orientados a oferecer a embalagem feita de polipropileno, que custa R$ 2,90, tem 45 cm de largura x 40 cm de altura e capacidade para até 35kg (a de plástico comporta apenas 5 kg). A expectativa é vender 600 mil unidades nos 112 hipermercados e 38 supermercados da rede até o final do ano.

"Queremos diminuir em pelo menos 10% a quantidade de sacolas plásticas distribuídas em nossas lojas ao longo de 2008. Para 2009 e 2010, a meta é reduzir mais 10% ao ano, número que pode subir de acordo com a aceitação do consumidor", conta o diretor de custo e distribuição do grupo Carrefour, Carlos Luccas. Foram doadas para os funcionários 43 mil sacolas reutilizáveis.

A rede Pão de Açúcar comercializa quatro tipos de sacolas, entre elas as acopláveis (que se encaixam no carrinho) e as de lona, com maior durabilidade. Os preços variam de R$ 3,99 a R$ 15,60. Mais de 200 mil unidades já foram vendidas em 145 lojas de nove Estados.

De acordo com o diretor de relações corporativas e responsabilidade socioambiental do Grupo Pão de Açúcar, Paulo Pompilio, o projeto começou em 2005 com o lançamento de quatro modelos, e parte da renda foi destinada à Fundação SOS Mata Atlântica. A venda de sacolas retornáveis nos outros supermercados do grupo (Comprebem e Extra) deve acontecer até o final deste ano.

(Por Jonatha Pereira, Folha Online, 11/08/2008)


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