A mudança climática é uma dor de cabeça para o mundo que tem gerado muitos negócios para a indústria de seguros. E para o mercado financeiro, que compra os bônus de catátrofes ou derivativos de clima, papéis usados pelas seguradoras para mitigar os seus próprios riscos.
Segundo Gustavo Mello, dono da Correcta Seguros e professor da Escola Nacional de Seguros (Funenseg), há apólices para garantir que as empresas irão cumprir a meta de emissão de carbono, bem como para indenizar perdas em florestas dadas como garantia. Há apólice para cobrir os prejuízos dos dias de paralisação caso a empresa tenha de fechar as portas por não cumprir a meta e ter de se adaptar para isso. "É um mercado e tanto, que começa a ganhar corpo no Brasil com a abertura do resseguro", diz Mello.
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Gazeta Mercantil/1ª Página - Pág. 1, 12/08/2008)
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