A Aracruz Celulose concentrará investimentos em quatro terminais portuários: Guaíba, Rio Pardo, São José do Norte e Cachoeira do Sul. Sem eles, ficará enfartada a entrada da madeira e a saída da celulose resultante da quadruplicação da produção em Guaíba – a Aracruz já aplica 2,5 bilhões de dólares, até 2010, nessa expansão. Mas a manutenção do calendário das obras está vinculado à concessão das licenças ambientais até janeiro/fevereiro de 2009.
No desenho logístico da Aracruz, o porto de Guaíba será reconstruído, o de Rio Pardo receberá R$ 22 milhões e o de São José do Norte, R$ 120 milhões, disse Roberto Hallal. Ainda não está definido o orçamento para Cachoeira do Sul. Além da Aracruz – está em processo de fusão com a Votorantim Celulose e Papel –, há outros parceiros no investimento hidroviário. Caberá à Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) as obras de dragagem do rio Jacuí, entre Rio Pardo e o canal de acesso do terminal de Guaíba, e a sinalização náutica do percurso. Nesse acordo, a Administração das Hidrovias do Sul, do Ministério dos Transportes, fará a manutenção das eclusas no Jacuí. Segundo o diretor-superintendente da SPH, Roberto Laurino, o RS é o único estado com hidrovias (930 km) na interligação dos grandes pólos de produção.
(Coreio do Povo, 09/08/2008)