O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) passou o dia de ontem (07/08) recolhendo grande quantidade de lixo descartado clandestinamente às margens do Guaíba, ao lado da BR 290 (freway - km 950). O acúmulo de lixo numa das principais entradas da cidade deu visibilidade ao principal problema de limpeza urbana da Capital, atualmente, e responsável por cerca de 300 toneladas recolhidas a cada mês, ao custo de R$ 500 mil mensais aos cofres do município.
"Nós chamamos de focos de lixo ou lixo público esse descarte irregular que, infelizmente, é feito em diversos pontos da cidade. Apesar da intensa fiscalização que exercemos cotidianamente, em três turnos, só poderemos resolver esse problema em definitivo com a conscientização e a colaboração da comunidade", explica Mário Moncks, diretor-geral do DMLU.
No combate diário aos cerca de 300 focos crônicos de lixo, o DMLU dá prioridade ao recolhimento, o mais rápido possível, do lixo orgânico que afeta a saúde pública e o meio ambiente. Os resíduos inertes, como material da construção civil e arbóreos, são recolhidos depois, inclusive porque muitas vezes demandam a utilização de retroescavadeiras.
Descarte em caçambas - "É importante alertar a população, também, que jogar lixo orgânico naquelas caçambas com material de obra, que muitas vezes está na sua rua ou na frente do seu prédio, contamina o resíduo limpo, muda completamente a destinação a ser dada e tem um custo imenso para o poder público. É justamente esse prejuízo que o caçambeiro não quer ter. É isso que o leva a fazer esse tipo de descarte clandestino", exemplifica Adelino Lopes Neto, supervisor de operações do DMLU.
(Prefeitura de Porto Alegre, 08/08/2008)