(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
petrobras
2008-08-07
Preocupada com a possibilidade de falta de energia na virada do ano, a Petrobras preparou um plano B para ofertar gás natural liqüefeito (GNL) na Região Sudeste já em dezembro.  A previsão inicial era de que a segunda unidade de regaseificação do GNL, a ser instalada na Baía de Guanabara, só seria oferecida ao mercado nacional a partir de março de 2009, quando o navio Golar Winter será instalado no pier que está sendo construído no local.

A área de energia da Petrobras terá um orçamento de R$ 15 bilhões nos próximos cinco anos.  Segundo o gerente de Planejamento Integrado de Portfólio da área de Gás e Energia da estatal, Marcelo Murta, o plano alternativo para o GNL é necessário porque o pier já estará concluído em outubro deste ano e não há unidade regaseificadora para testá-lo.

A primeira opção da Petrobras seria deslocar para o Rio outro navio regaseificador, o Golar Spirit, que está instalado no Porto de Pecém (CE) e deve começar a operar no próximo dia 22.  "Ao que tudo indica haverá demanda constante para esta unidade até o final do ano, o que inviabiliza seu deslocamento", explicou.

O executivo disse que a estatal já contratou o navio regaseificador alternativo no mercado internacional, mas não quis revelar o nome da operadora.  Em princípio, o contrato prevê apenas os testes que ocorrerão entre outubro e dezembro.  Se houver demanda extra de energia, ele poderá oferecer uma carga ao sistema nos primeiros três meses do ano.

A capacidade do terminal de regaseificação na Baía de Guanabara é de 14 milhões de metros cúbicos por dia, enquanto emPecém a capacidade é de 7 milhões.  Murta afirmou ainda que deste volume a ser disponibilizado no Ceará, pelo menos 5 milhões estão contratados, sendo 3 milhões divididos igualmente entre a TermoFortaleza e a TermoCeará, 1,2 milhão para a antiga Termoaçu (RN) e o restante (800 mil) para atender a contratos com distribuidoras locais no Nordeste.

LEILÃO DE ENERGIA.  A expectativa é de que no leilão de energia nova com entrega prevista para 2011 (A-3), no próximo dia 19, sejam negociados os outros 2 milhões restantes.  O executivo comentou também que a demanda deste leilão e também das térmicas que forem contratadas no leilão do dia 28 (A-5) é que vai definir a necessidade de construção de uma nova unidade de regaseificação no País e qual seria sua localização.  "Temos vários projetos em que assinamos contrato de compromisso de fornecimento.  Se todos saírem, certamente vamos precisar de uma nova unidade", disse, sem especificar o tamanho do novo terminal.

No novo planejamento estratégico da Petrobras estão previstos R$ 15 bilhões para a área de energia.  A previsão é de que entre 2012 e 2020 sejam acrescentados 9.322 MW ao volume total de energia gerado pela empresa.  Deste montante de investimentos, segundo o gerente geral de Energia, José Alcides Santoro Martins, a estatal vai participar com R$ 3 bilhões.  O restante será buscado no mercado de capitais e também entre parceiros.

Os números fazem parte do novo planejamento estratégico da Petrobras, que está sendo finalizado e deve ser divulgado em setembro.  Já estão incluídos neste total os ativos da BR Distribuidora que foram incorporados pela Petrobras desde o dia 1º de agosto.  Com este acréscimo previsto, a nova matriz energética da Petrobras chegará em 2020 com 16.472 MW, sendo 48% de gás, 8% de óleo combustível, 12% de PCH (Pequenas Centrais Hidrelétricas), 24% de carvão e coque, 6% de biomassa e 2% de eólica e biogás.

(Jornal do Commercio-RJ, FGV, 06/08/2008)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -