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biocombustível de celulose
2008-08-07
O etanol à base de resíduos de madeira e celulose começa a ganhar adeptos nos países ricos, fenômeno que está sendo considerado como uma das principais novidades no mercado de madeira nas últimas décadas.  Ante a controvérsia provocada pelo uso de etanol à base de milho e cereais nos países ricos, governos e investidores passam a olhar com maior atenção, e recursos, o etanol de celulose.

Hoje, não existe nenhuma usina produzindo etanol de celulose no mundo de forma rentável.  Mas um levantamento da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da ONU aponta que 40 usinas estão em plena construção, com planos de começar a produção a partir de 2011.  Grande parte delas (31) estão nos Estados Unidos, onde o governo promete incentivos e subsídios para as empresas que desenvolverem o etanol de segunda geração a partir de 2012.

Algumas estimativas apontam que a produção de etanol de celulose poderia atingir entre 50 bilhões e 100 bilhões de litros até 2020.  Para isso, vários governos não estão economizando incentivos.  O Canadá já distribuirá nos próximos dois anos US$ 1,4 bilhão a empresários que queiram se aventurar no setor.  Nos Estados Unidos, o apoio é de US$ 1 bilhão.

Na Europa, uma série de iniciativas começam a ganhar forma.  Shell, Daimler e Volkswagen adquiriram ações da empresa Choren para a produção de 19 milhões de litros de etanol, com 65 mil toneladas de resíduos de madeira.  Uma segunda usina começará a ser construída pelo mesmo grupo a partir de 2012.  Na Noruega, dois projetos prometem produzir 1 milhão de metros cúbicos de etanol por ano.

Para Ed Pepke, autor do levantamento, as primeiras empresas a partir para esse novo setor serão as papeleiras, que já atuam entre o setor químico e o de madeira.  Segundo ele, já existem provas de laboratório que comprovam a eficiência do combustível tanto para veículos como para aviões.

Mas o plano dos países ricos não pára por aí.  Europeus e americanos querem ampliar o uso da madeira para aquecer água e edifícios.  Hoje, o comércio de biomassa feita a partir de madeira já chega a 11 milhões de toneladas, o dobro do que foi registrado em 2003.  O maior exportador é a Alemanha, com 1,4 milhão de toneladas.

(O Estado de S. Paulo, FGV, 06/08/2008)

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