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biocombustíveis mercado de carbono
2008-08-07
A CantorCO2e Brasil tem planos ambiciosos para o Brasil. Resultado da recente fusão entre a CantorCO2e - unidade especializada em negócios ambientais da Cantor Fitzgerald, uma das maiores corretoras dos Estados Unidos - e a Ecológica Assessoria, empresa brasileira com 12 anos de atuação na área de projetos socioambientais, a unidade nasce com um portfólio de 20 milhões de créditos de carbono, correspondendo a 10% do mercado brasileiro e espera chegar a 30% nos próximos dois anos. A projeção é de Divaldo Rezende, presidente da empresa e um dos fundadores da Ecológica. "A expectativa de receita para 2008 é de US$ 1,5 milhões", afirma.

Os créditos de carbono da carteira atual, para entrega até 2012, decorrem de projetos de grandes empresas como Energias do Brasil, Eletrosul, Gerdau e Natura, mas a corretora quer diversificar seu portfólio com a inclusão de projetos de pequeno e médio porte. "Nosso crescimento no Brasil será baseado na formação de alianças estratégicas regionais", conta Rezende.

Como a corretora intermedia a compra e a venda de créditos de carbono - prestando serviço para compradores e vendedores - um bom volume de papéis é fundamental para o crescimento dos negócios e, por isso, a empresa aposta em parcerias com consultorias e institutos de pesquisa na prospecção de projetos geradores de créditos de carbono. Mas não somente. "Nosso foco não é só carbono, queremos desenvolver outras commodities ambientais, como as relacionadas à biodiversidade, por exemplo", afirma.

Biocombustíveis

No momento, a CantorCO2e Brasil realiza um trabalho para definir "standards" para biocombustíveis sustentáveis, conta Rezende. O trabalho está sendo realizado em parceria com a BR TÜV - filial da empresa alemã de certificação Tüvnord -, com a organização não-governamental Care Foundation e com vários centros de pesquisa de universidades.

Deste trabalho sairão os "guidelines" para o desenvolvimento de uma metodologia, na mesma linha do Carbono Social, sistema desenvolvido há oito anos pelo Instituto Ecológica (entidade não governamental especializada em mudanças climáticas da qual Rezende é conselheiro). Para receber o selo Carbono Social, o projeto precisa ter uma atuação positiva em seis dimensões: biodiversidade, humana, natural, social, carbono e financeiro.

A unidade brasileira será a única do grupo norte-americano a contar com um departamento de sustentabilidade, uma herança da Ecológica Assessoria. A área auxiliará os clientes no desenvolvimento de projetos geradores de créditos de carbono que atendam aos princípios de sustentabilidade, seguindo o critérios do Carbono Social, metodologia criada pelo Instituto Ecológica.

A experiência acumulada pela Ecológica servirá de referência para os 14 escritórios da Cantor CO2e ao redor do mundo. A companhia tem sede em Londres e São Francisco (EUA) e registro na Financial Services Autority (FSA), órgão regulador do Reino Unido, operando para mais de 400 compradores de créditos de carbono no mundo todo. Rezende está otimista com o desenvolvimento dos negócios em todo o mundo e aposta no crescimento da demanda pelos créditos de carbono com a entrada de novos países e empresas.

Segundo ele, há uma expectativa muito grande em torno das eleições presidenciais norte-americanas de novembro. Para ele, independente de quem saia vencedor - o democrata Barack Obama ou o republicano John McCain - será muito difícil que o novo presidente ratifique o protocolo de Kyoto.

"A tendência é que o novo presidente americano crie seu próprio mercado regulado, um ambiente que certamente movimentará um volume igual ou mesmo superior ao europeu que girou US$ 50 bilhões em 2007". Embora estejam fora de Kyoto, os Estados Unidos já possuem um mercado bastante ativo de créditos de carbono, envolvendo as reduções voluntárias. No ano passado, os mercados voluntários totalizaram US$ 330 milhões, somadas as operações da Chicago Climate Exchange (CCX) e de balcão, e os maiores compradores são empresas, sem cotas de reduções obrigatórias, comprometidas com responsabilidade socioambiental, que adquirem os créditos com o objetivo de compensar suas emissões de gases de efeito estufa..

A CantorCO2e Brasil negocia créditos de carbono tanto no mercado voluntário como no europeu, que é regulado pelas Nações Unidas dentro das regras do Protocolo de Kyoto - acordo assinado por mais de 160 países pelo qual, as nações consideradas desenvolvidas adotaram metas de redução de gases de efeito estufa como uma estratégia para combater o aquecimento global.

(Gazeta Mercantil, FGV, 06/08/2008)

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