Começou a terraplanagem para construção de uma nova célula no aterro sanitário de São Bento do Sul, no Planalto Norte. Objetivo é evitar que as 900 toneladas por mês de lixo produzidas pela população da cidade tenham de ser transportadas até um aterro particular, em Mafra, distante cerca de 75 quilômetros. Somente em transporte, a Prefeitura gasta cerca de R$ 70 mil por mês, dinheiro que será economizado.
Desde 2004, o aterro de São Bento está sem uso por já ter atingido sua capacidade máxima de recebimento de resíduos. A nova célula, com 14,7 mil metros quadrados, vai garantir sobrevida de dez anos ao local. De acordo com o diretor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Lourenço Schreiner, não existe mais qualquer impedimento judicial para a obra, que deveria ter sido iniciada há três meses.
O atraso ocorreu por causa de um mandado de segurança. Moradores próximos foram à Justiça questionar o risco de contaminação ambiental com a ampliação do aterro. Mas licenças emitidas por órgãos ambientais atestaram que não há riscos. A previsão é de que até fevereiro o aterro comece receber o lixo.
Também no Planalto Norte, o aterro sanitário de Porto União ganhou mais uma vala, que servirá para o depósito de todo o lixo orgânico produzido na cidade. A nova célula tem capacidade para 20 mil metros cúbicos e a estimativa é de que ela tenha vida útil de quatro anos. O investimento chegou a R$ 150 mil. Três licenças ambientais foram expedidas para o funcionamento. O aterro tem monitoramento e são feitas análises periódicas.
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A Notícia, 06/08/2008)