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gás natural no RS
2008-08-06

Estudo técnico indica Tramandaí ou Rio Grande para receber planta de GNL. Lideranças estão sendo mobilizadas para alcançar objetivo

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Infra-Estrutura e Logística e da Sulgás, elaborou um estudo para implantação de um terceiro terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) no Rio Grande do Sul. A iniciativa surgiu depois que a Petrobras sinalizou o anúncio até o fim do ano de um terceiro terminal de GNL na Região Sul do país. A Sulgás, estatal gaúcha, sugere a sua instalação em Rio Grande ou Tramandaí.

O estudo da Sulgás prevê a instalação de uma planta de regaseificação em Rio Grande ou Tramandaí, o que resolveria problemas de fornecimento de gás natural para a Termelétrica da AES, ampliaria a oferta do combustível no interior e também para outros estados brasileiros, como Santa Catarina, além de promover a integração energética no Cone Sul.

O estudo foi apresentado aos líderes da bancada na Assembléia Legislativa e também a empresários e políticos em reunião na Federação das Indústrias do Rio grande do Sul (Fiergs). Durante o encontro com os líderes na Assembléia Legislativa, o presidente da Sulgás, Artur Lorentz, destacou a importância para o Estado conquistar a planta de regaseificação.

"Estamos chegando no limite da capacidade de transporte do Gasbol e a Termelétrica da AES em Uruguaiana, corre o risco de fechar devido aos cortes de gás realizados pela Argentina. Quanto ao Rio Grande do Sul, temos argumentos técnicos suficientes para trazer esse empreendimento, principalmente pelo crescimento da demanda de gás natural e pela posição geoenergética facilitadora de nossa integração com os países vizinhos", afirma Lorentz.

O projeto do GNL do Rio Grande do Sul está ancorado em três termelétricas - Sepé Tiaraju, da Petrobras, em Canoas; da AES, em Uruguaiana; e uma terceira a ser construída em Rio Grande ou na Região Metropolitana.

Yeda Crusius fez pedido ao ministro Edison Lobão

A governadora Yeda Crusius e o secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, solicitaram ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, prioridade ao pleito do governo do Estado para que seja instalado no Rio Grande do Sul um dos três terminais de gás natural liquefeito (GNL) a ser implantados no país até 2012. Ao receber Edison Lobão no Palácio Piratini, no dia 5 de junho, a chefe do Executivo estadual e o secretário entregaram ao ministro o estudo, solicitado pela Sulgás a uma consultoria técnica, sobre a importância da estação de GNL para o Rio Grande do Sul.

"Santa Catarina também disputa a planta, mas julgamos que o Rio Grande do Sul tem necessidade maior", disse Daniel Andrade. À medida que os anos passam, o limite de capacidade do gasoduto fica mais próximo. Dos três terminais previstos, dois já têm localizações definidas - no Ceará e no Rio de Janeiro. O investimento estimado nesse terceiro que o Rio Grande do Sul pretende abrigar é de US$ 500 milhões.

Na Fiergs, uma parceria
Na reunião na Fiergs, com empresários e políticos, além de ter sido apresentado o estudo, a Sulgás conquistou uma parceria. Durante o encontro ficou decidida a realização de um trabalho em conjunto para pleitear o empreendimento com a Petrobras e o governo federal.

O estudo apresentado pela estatal gaúcha demonstra a necessidade de trazer nova via de suprimento, tanto pela crescente demanda de gás natural e de energia elétrica quanto pelo fato de promover a integração energética com nossos países vizinhos, especialmente Argentina, Uruguai e Chile, que enfrentam crise no setor energético.

Entre as vantagens competitivas do Estado, o presidente da Sulgás, Artur Lorentz, destacou a posição estratégica e o crescimento da demanda potencial nos próximos anos. Sua localização geoenergética permite o fechamento do anel de gasodutos entre os países do Cone Sul, facilitando sua integração. Conforme ele, o Brasil também poderá exportar gás natural para a Argentina e para o Uruguai.

Os estados vizinhos também serão beneficiados por meio de uma interligação com o Gasbol e ainda seria possível resolver o problema termoelétrico e promover a interiorização do gás natural no Rio Grande do Sul, com a conclusão do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre.

Em relação ao Estado, o senador Sérgio Zambiasi ressaltou a importância de um gasoduto que chegue à Metade Sul para levar desenvolvimento da indústria do gás nessa região, o que poderia ser solucionado com a instalação do terminal de GNL em Rio Grande. Já para os deputados, a solução deverá ser discutida também com empresários e parlamentares dos outros estados do Sul, a fim de que seja analisada sua importância em âmbito regional, pois Santa Catarina também tem interesse imediato no empreendimento.

A Petrobras sinalizou o anúncio até o fim do ano de um terceiro terminal de GNL na Região Sul do país. Já o estudo da Sulgás sugere a sua instalação em Rio Grande ou Tramandaí.

Participaram do encontro na Fiergs o senador Sérgio Zambiasi, os deputados federais Afonso Hamm (PP), Darcísio Perondi (PMDB), José Otávio Germano (PP), Luis Carlos Heinze (PP), Henrique Fontana (PT), Manuela D’Ávila (PCdoB), Marco Maia (PT), Maria do Rosário (PT), Renato Molling (PP) e o presidente da Fiergs, Paulo Tigre.

(O Informativo do Vale, 06/08/2008)


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