Florestas, Silvicultura e Mudanças Climáticas serão pauta do 10º Congresso Florestal Estadual e 1º Seminário Mercosul da Cadeia Madeira de 19 a 22 de agosto, em Nova Prata, na serra gaúcha, a 186 Km de Porto Alegre.
O Congresso Florestal completa 40 anos de história, realizado a cada quatro anos, desde 1968. Desta vez, amplia o foco com a realização simultânea do Seminário da Cadeia Madeira, proporcionando o debate das questões relativas ao setor no âmbito do Mercosul. As discussões serão feitas com base em três eixos principais: marco legal (legislação ambiental aplicável ao setor), políticas públicas (sistema estadual de meio ambiente) e ciência e tecnologia (pesquisa e desenvolvimento)..
Conforme o Presidente do Congresso, Claudio Dilda, estão confirmadas delegações do Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai, além do Brasil, para debates sobre os impactos dos sistemas agroflorestais e silvipastoris, a sustentabilidade da cadeira produtiva da base florestal, a integração da cadeia madeira no Mercosul e a relação entre florestas nativas, silvicultura e alterações do clima.
Os eventos acontecem no momento em que o Rio Grande do Sul aparece como único Estado do País a ter aprovado o zoneamento ambiental para a silvicultura e empresas do setor buscam se instalar em solo gaúcho. "Será uma oportunidade para a discussão do cenário e das políticas atuais em relação a florestas, bem como do significado da silvicultura no contexto de uma sociedade insaciável por produtos de origem florestal", ressalta Dilda.
Ele ainda destaca que provocar o debate em nível de Mercosul é relevante porque oportuniza a reflexão e o planejamento conjuntos para o setor. "O meio ambiente não tem fronteiras. Plantar de um lado ou de outro, por uma linha imaginária, é indiferente para o meio ambiente, daí a importância da discussão entre os países do Mercosul, alavancados, nesse momento, pelo Rio Grande do Sul, por meio do Congresso Florestal e do Seminário da Cadeia Madeira", afirma Claudio Dilda.
O público dos eventos são técnicos e especialistas dos temas em questão, universidades, instituições de pesquisa e fomento florestal, empresas florestais, entidades classistas da área, órgãos públicos municipais, estaduais e federais e organismos não-governamentais.
O Congresso e o Seminário são conduzidos pelo Estado do Rio Grande do Sul, por meio de secretarias e fundações, município de Nova Prata e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), juntamente com diversas empresas, universidades, Comitê da Indústria de Base Florestal e Moveleira da Fiergs, entidades de classe vinculadas ao setor, Assembléia Legislativa do RS e Governo Federal.
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(Por Jussara Pelissoli, Assessoria de Imprensa, texto recebido por E-mail, 06/08/2008)