A MPX garante que o licenciamento da usina Porto de Itaqui (Termomaranhão) não feriu as regras definidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e refuta os cálculos feitos pelo Ministério Público sobre sua poluição. Segundo a empresa, o nível de emissões de gases causadores do efeito estufa seguirá padrões mais rigorosos do que aqueles indicados pelo Banco Mundial e semelhante ao das térmicas mais modernas da Europa.
Para a MPX, não se pulou qualquer etapa do processo de licenciamento ambiental. A empresa lembra que os procedimentos foram feitos pela Diferencial Energia, vendida posteriormente ao grupo de Eike Batista, mas insiste em que tudo ocorreu como previa a legislação maranhense. Segundo a MPX, as leis locais permitem à Secretaria Estadual de Meio Ambiente emitir uma licença especial que viabiliza a participação de projetos de geração de energia nos leilões do governo.
(Valor Online, 05/08/2008)