O governador Blairo Maggi, do Mato Grosso, sancionou a Lei 8876/08, de autoria do deputado José Domingos (DEM), que busca soluções para a destinação final do lixo tecnológico. Este tipo de lixo é composto por materiais que não são biodegradáveis considerados até tóxicos ao meio ambiente e a seres humanos. Entram nessa categoria equipamentos eletrônicos, computadores, telefones celulares, pilhas, lâmpadas fluorescentes entre outros. Além da utilidade pública, o objetivo é preservar o meio ambiente.
A lei prevê a coleta, reutilização, reciclagem, tratamento e destinação final a este lixo em todo o Estado. A ‘sucata eletrônica’, formada pelos restos de máquinas, que ficam obsoletas em períodos cada vez mais curtos, podem causar danos irreversíveis a natureza e consequentemente ao seres humanos.
“Se todos jogarem fora esses lixos sem cuidado algum poderá contaminar o meio ambiente por metais pesados e outras substâncias tóxicas normalmente encontradas nos componentes eletrônicos”, destacou o parlamentar.
Objetivo é fazer com que esse tipo de lixo seja entregue nos estabelecimentos que comercializam os produtos ou nas redes de assistência técnica autorizada para o repasse aos fabricantes ou importadores, para a reutilização, reciclagem ou outro fim adequado.
Além de todos estes cuidados, a lei determina a divulgação, de forma visível nas embalagens dos produtos, as advertências sobre os riscos à saúde humana e ao meio ambiente, bem como a necessidade de serem devolvidos aos revendedores ou assistência autorizada caso seja inutilizado. Finalizando o deputado avaliou que “o impacto ambiental causado pelo lixo tecnológico, quando não tratado apropriadamente, são imensos, por isso a necessidade de uma política efetiva de controle para diminuir os impactos ambientais”.
(Por Débora Lemos, AL-MT, 04/08/2008)