A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados promove nesta terça-feira (05/08) audiência pública para discutir o futuro da Floresta da Tijuca. A iniciativa é da deputada Marina Maggessi (PPS-RJ), autora de requerimento aprovado na comissão.
A deputada quer, a partir da audiência, propor ações para conservar a mata, que é ameaçada tanto pelas favelas quanto pelas mansões. "O quadro atual, que é de lenta e contínua degradação ambiental, poderá se agravar se for aprovada a municipalização da área", alerta.
A Tijuca é considerada a maior floresta do mundo em ambiente urbano, apesar de não ser original. No século 19, após longo período de desmatamento, houve um replantio de árvores que, por alguns anos, permaneceram intocáveis. São 3,2 mil hectares de área que servem para o lazer, a proteção aos mananciais de água e a educação ambiental. Na última década, no entanto, a Tijuca vem apresentando acelerada perda da cobertura vegetal.
Convidados
Foram convidados para o debate:
- o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia;
- o diretor de Unidades de Proteção Integral do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), Júlio Gonchoroski;
- o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no estado do Rio de Janeiro (Ibama-RJ), Rogério Rocco;
- o chefe do Parque Nacional da Tijuca, Ricardo Calmon;
- o reverendo cônego Luiz Antônio Pereira Lopes, vigário episcopal do Vicariato Leopoldina, da Arquidiocese do Rio de Janeiro;
- a diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota.
A reunião será realizada às 14h, no plenário 12.
(Agência Câmara, 05/08/2008)