Os representantes das entidades que querem evitar a obra no Leste da Ilha ressaltam ainda que o caminho que leva ao local é uma trilha, o que, pela legislação ambiental, impediria construções nos arredores.
Uma decisão judicial considerou o percurso uma estrada, o que permitiu a viabilidade da obra.
Para o Canto do Gravatá estão previstos uma pousada com 25 apartamentos e quatro bangalôs e um complexo de até 15 casas.
Diante dos argumentos, o prefeito Dário Berger solicitou a formação de uma comissão técnica, que avaliará todo o processo que concedeu a viabilidade da construção de residências e pousadas no lugar.
O secretário José Carlos Rauen, que também é diretor-superintendente da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Florianópolis, tem até 10 dias para montar um relatório explicando todos os acontecimentos e o que poderá ser feito.
Rauen esclarece que a construção ainda não foi liberada.
- Apenas sua viabilidade foi fornecida por decisão judicial. Estamos ainda analisando os projetos dos empreendimentos.
(Diário Catarinense, 31/07/2008)