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desmatamento da amazônia
2008-07-30
Apesar da divergência entre os índices dos dois principais institutos que medem o desmatamento da Amazônia, devastação da Amazônia ainda é alta

Os dois principais institutos que monitoram o desmatamento na Amazônia divulgaram hoje os números do desmatamento.  Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), houve queda de 20% no desmatamento em junho.  Já o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) detectou crescimento de 23% na área desmatada.

Apesar da divergência entre os números, os dois institutos apontaram o estado do Pará como campeão de desmatamento: segundo o Imazon, 63% de todo o desmatamento ocorreu no estado.  O Inpe identificou 499 km² de áreas desmatadas no Pará, representando um aumento de 91% do que foi detectado no mês passado.

Deter
Para monitorar o desmatamento, o Inpe utiliza o sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que a partir de imagens de satélites detecta o corte raso, que é o processo de remoção total da cobertura florestal em curto intervalo de tempo, e a degradação florestal progressiva, que é o processo no qual a floresta vai sendo destruída aos poucos.

De acordo com o Deter, 870 km² foram desmatados no mês de junho, 20% a menos do que em maio.  O Mato Grosso foi o segundo estado que mais desmatou, com 197,2 km2 detectados, e depois aparecem com expressividade o Amazonas (78,4 km2), Rondônia (47,2 km2) e Maranhão (42,6 km2).  Segundo o Inpe, 28% da Amazônia Legal estava coberta por nuvens, principalmente no norte da Amazônia, dificultando o monitoramento nos estados de Roraima e Amapá, cujas nuvens cobriam 97% do território.

O Inpe também apresenta um relatório com avaliação e qualificação dos dados do Deter.  De acordo com esse relatório, 92% dos alertas detectados pelo Deter foram confirmados como desmatamento, sendo 66,7% por corte raso.  Veja o relatório na íntegra.

Imazon
Segundo os dados do Imazon, monitorados pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), foram 612 km2 desmatados em junho, com um aumento de 23% em relação ao mesmo mês do ano anterior.  O Imazon também identificou o Mato Grosso como segundo estado que mais desmatou, seguido de Rondônia e do Amazonas.

A maioria dos desmatamentos detectados ocorreu em áreas privadas ou de posse (68%), mas também foi expressiva a quantidade desmatada em Assentamentos da Reforma Agrária (18%).  10% de toda a área desmatada ocorreram em Unidades de Conservação, e 3% em Terras Indígenas.

Segundo o instituto, o desmatamento se concentrou principalmente nas rodovias BR-163 e Transamazônica.  Rondônia apresentou desmatamento intenso em Porto Velho, e no Mato Grosso o desmatamento foi disperso.  Os municípios mais críticos foram Altamira, que sozinho desmatou 39,9 km2, e São Félix do Xingu, com 38,3 km2, ambos no estado do Pará.  Nas unidades de conservação, a situação foi crítica na Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, no Pará, com 21 km2 detectados.

(Amazonia.org.br, 29/07/2008)

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