(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
apps supressao de vegetacao
2008-07-30

A flexibilização do decreto ambiental que dispõe sobre área de preservação em Lagoa Santa, Pedro Leopoldo e Matozinhos será tema de audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (AL-MG). A proposta tramita na forma do Projeto de Lei (PL) 1.444/07, do governador, que revoga o artigo 2º do Decreto 20.597, de 1980, que protege áreas nesses municípios. O encontro, promovido a requerimento do deputado Almir Paraca (PT), será na próxima quarta-feira (06/08), às 10 horas, no Auditório.

Ao encaminhar o PL para a Assembléia, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável justificou que sua aprovação é necessária para "superar a restrição legal ao progresso da região", sobretudo diante dos incentivos ao crescimento do chamado vetor norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Tais incentivos englobam a Linha Verde, a transferência de vôos para Confins e a nova sede do governo do Estado.

Ambientalistas, por outro lado, alegam que a flexibilização da norma atinge região cárstica considerada patrimônio natural, cultural, histórico, arqueológico e paleontológico do País. De acordo com especialistas, essa região tem ecossistema altamente vulnerável e abriga espécies endêmias ameaçadas de extinção. Eles temem a destruição da área que guarda também registros dos primeiros habitantes das Américas.

Para o deputado Almir Paraca, antes de qualquer flexibilização em normas ambientais, o Estado deve estabelecer garantias de sustentabilidade socioambiental, evitando intervenções que podem trazer danos irreversíveis para o ambiente e a sociedade. "A preocupação em discutir esse projeto tem como motivação a nossa convicção de que toda norma deve ter a participação popular em sua tramitação, com o objetivo de legitimá-la plenamente. A área tem inestimável valor ambiental, histórico, espeleológico, cultural e arqueológico", aponta.

Tramitação

Originalmente, o PL 1.444/07 suprimia o artigo 2º do decreto, que delimita extensa área entre Lagoa Santa, Pedro Leopoldo e Matozinhos como de preservação permanente. Posteriormente, o governador encaminhou mensagem sugerindo modificações - como restrições à supressão de mata nativa -, acatadas no substitutivo nº 1 da Comissão de Constituição e Justiça. Pelo substitutivo, essas restrições englobam a definição das áreas de preservação permanente, portanto, imunes a corte, como as "florestas e demais formas de vegetação necessárias à proteção dos sítios arqueológicos, paleontológicos e espeleológicos, definidos pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam)".

O substitutivo acrescenta ainda que, para a supressão de vegetação, deverá haver concordância do órgão gestor das unidades de conservação e deverão ser observadas as restrições definidas pelo Decreto Federal 98.881, de 1990, que cria a APA Carste de Lagoa Santa, com área também em Pedro Leopoldo, Matrozinhos e Funilândia. Deverá ser também comprovada a viabilidade do empreendimento em processo de regularização ambiental, mediante a aprovação do Copam.

A proposta foi enviada para análise de órgãos e ongs ambientais. No último mês de maio, nova mensagem do governador encaminhou o substitutivo nº 2 à proposição para aperfeiçoar parâmetros de proteção e preservação da área, mantendo os objetivos do substitutivo nº 1.

Convidados 

Foram convidados para a audiência os secretários de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, e de Desenvolvimento Econômico, em exercício, Rafael Guimarães Andrade; o superintendente do Ibama em Minas Gerais, Alisson José Coutinho, e o analista ambiental do Ibama Ricardo de Magalhães Barbalho; o gerente regional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Enzo Schiavo Filho; e os prefeitos de Lagoa Santa, Rogério César de Matos Avelar, de Pedro Leopoldo, Marcelo Jerônimo Gonçalves, e de Matozinhos, Adão Pereira Santos.

(Ascom AL-MG, 29/07/2008)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -