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política ambiental dos eua
2008-07-29

Um grupo de americanos quer usar uma fonte de energia diferente para lutar contra o aquecimento global no país: cocô de vaca. É, você leu direito e não, não é brincadeira. Cientistas querem usar os dejetos do gado para levar eletricidade para até 3% de toda a América do Norte.

A tecnologia não é nova. O uso do estrume para geração de energia é comum em pequeníssima escala. Já é usado aqui no Brasil em comunidades rurais mais isoladas, onde a rede de energia elétrica não alcança. A novidade é que os pesquisadores americanos acreditam que essa técnica pode servir para energizar milhões de lares americanos.

O estrume gera dois gases com grande potencial energético: o óxido nitroso e o metano. O interessante é que esses dois gases também são poderosos vilões do aquecimento global. O óxido nitroso é 310 vezes mais poderoso que o dióxido de carbono; o metano, 21 vezes mais.

A equipe da Universidade do Texas comparou duas alternativas. A primeira era a continuação de tudo como está hoje: o estrume sendo deixado para se decompor naturalmente e a energia sendo obtida principalmente da queima de carvão. A segunda era uma nova alternativa: o uso do estrume para a geração de biogás e energia.

Segundo as contas dos cientistas, 100 bilhões de quilowatts/hora poderiam ser gerados com o número atual de gado que os Estados Unidos possuem. O bônus? Tirar de circulação o metano e o óxido nitroso e reduzir em 4% a emissão de gases do efeito estufa do país.

“A eletricidade gerada seria usada mais em áreas rurais, não em cidades”, explicou ao G1 o autor do estudo, Michael Webber. “A melhor maneira de expandir essa tecnologia é incentivar grandes fazendas a lidar com o estrume de maneira a ser convertido em biogás”, explica.

De acordo com Webber, a geração de energia dessa forma pode até resultar em uma nova fonte de renda para os pecuaristas. “Eles podem vender o biogás ou a eletricidade gerada”, diz ele. E economizar o dinheiro gasto para se livrar do estrume. Os resultados foram apresentados nesta semana na revista especializada “Environmental Research Letters”.

(Por Marília Juste, G1, AmbienteBrasil, 29/07/2008)


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