Hong Kong, sede das provas eqüestres dos Jogos Olímpicos de 2008, alcançou uma nova marca de poluição que, unida ao calor extremo, matou nesta segunda-feira (28/07) uma mulher e hospitalizou 91 idosos com problemas respiratórios, informou a imprensa local.
A neblina tóxica e as altas temperaturas registradas em Hong Kong, com 36 graus centígrados, fizeram com que 1.334 pessoas tivessem de ser atendidas, e uma mulher de 52 anos morreu, publicou hoje o diário "The Standard".
No entanto, o capitão da equipe eqüestre do Canadá, Michael Gallagher, minimizou a importância deste fenômeno ao afirmar ao jornal "South China Morning Post" que todos tomaram conhecimento da nuvem de poluição de Hong Kong, e que ela não era "negra como em Pequim".
O índice de poluição ambiental alcançou 202 pontos em uma localidade ao nordeste de Hong Kong, o máximo desde que o Observatório local iniciou esse acompanhamento, em 1995. Sha Tin, que receberá as provas de hipismo, registrou um máximo de 173 pontos, também sem precedentes.
(EFE, Ultimo Segundo, 29/07/2008)