Região é um dos centros de maior biodiversidade vegetal campestre do planeta
O Pampa do Rio Grande do Sul é identificado pelos orgãos ambientais como um bioma que precisa ser preservado. Os primeiros resultados do mapeamento da cobertura vegetal da região trazem informações detalhadas sobre os tipos de vegetação que ainda estão conservadas, assim como as áreas alteradas pelo uso humano. Segundo esses dados, as formações vegetais nativas representam 41% do que existia originalmente. O restante foi ocupado por agricultura, silvicultura e pastagens plantadas.
A Região do Pampa corresponde a um dos centros de maior biodiversidade de espécies vegetais campestres de todo o planeta, com 3 mil tipos de plantas. Existem também cerca de 90 espécies de mamíferos terrestres, entre eles tatu, graxaim, sabiá e pica-pau do campo.
O bioma Pampa vai de São Borja, na fronteira oeste, passando pela região central do estado, até a praia de Torres, no Litoral Norte, abrangendo, ainda, a Campanha Gaúcha, passando pela Lagoa dos Patos e Reserva do Taim, até o Chuí, no extremo Sul do país. Ele corresponde a 63% do território gaúcho.
Todas as terças e quintas você pode ouvir a coluna de Meio Ambiente do programa Gaúcha Hoje, da Rádio Gaúcha. Para sugestões escreva para meio.ambiente@rdgaucha.com.br.
(ClicRBS, 24/07/2008)