O Ministério Público de Portão realizou, na última terça-feira, uma reunião com a Fepam, o Centro de Vigilância em Saúde e a Administração Municipal na tentativa de encontrar soluções para as famílias que habitam um local utilizado como aterro irregular. Em 2007, a Promotoria de Justiça tomou conhecimento de que há mais de vinte anos, a área continha um aterro irregular de frascos e produtos químicos. A área seria invadida e teriam sido construídas casas sobre o aterro. Uma análise da água subterrânea feita pela Secretaria Estadual da Saúde não constatou nenhuma contaminação no local. Contudo, as famílias foram cientificadas do perigo de ingestão da água. Desde 2006, o Ministério Público está investigando através de inquérito civil a autoria do despejo.
Resultados
De acordo com o promotor Marcelo Tubino Vieira, durante a reunião, o Município se comprometeu a cadastrar as famílias do local e a apresentar até a próxima quarta-feira, um posicionamento sobre a remoção da família que estaria exposta à poluição. Já a Fepam disponibilizou um técnico para auxiliar no diagnóstico da área. A Corsan que realiza o abastecimento de água no local, se dispôs a aceitar o parcelamento da dívida à comunidade.
(Por Celio Romais, Agência de Notícias MP-RS, 23/07/2008)