Pelo visto, não há uma saída fácil para garantir a sobrevivência dos corais diante do aquecimento global. Pesquisadores do Centro de Estudos Marinhos da Universidade de Queensland, na Austrália, verificaram que os invertebrados marinhos dependem de um tipo específico de zooxantelas - simbiontes microscópicos aparentados a algas - para sobreviver a um episódio de aquecimento da água marinha.
Antes, acreditava-se que os corais conseguiriam "trocar" de simbionte, adquirindo zooxantelas mais resistentes ao calor para poder sobreviver. No entanto, os estudos australianos mostraram que essa troca não ocorre: os corais e os simbiontes frágeis perecem juntos, e só sobram os resistentes. O estudo está na revista científica "PNAS".
(G1, AmbienteBrasil, 22/07/2008)