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tratamento de esgoto
2008-07-21

Idéia é limpar e reutilizar esgotos do banheiro e da cozinha

Com o objetivo de contribuir para a preservação do meio ambiente, a Unisc colocou à disposição da comunidade um projeto alternativo de saneamento urbano e rural com baixo custo. O sistema é resultado de um projeto de pesquisa que se iniciou em 2006 e será concluído no final deste ano. A inovação contempla o desenvolvimento de sistemas de tratamento de esgotos domésticos, onde são priorizados os baixos consumos energéticos, além da isenção de insumos químicos rotineiros e a integração de métodos capazes de possibilitar a reutilização de águas provenientes dos banheiros e das cozinhas das residências.

O projeto foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e conta com o apoio do Pólo de Modernização Tecnológica do Vale do Rio Pardo (PMT/VRP) e do Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede). Sob a coordenação dos professores da Unisc Diosnel Rodriguez Lopez e Ênio Leandro Machado, o projeto-piloto foi desenvolvido na Estação de Tratamento de Efluentes da Universidade (ETE).

Como funciona 
O sistema criado para a área rural foi concluído no ano passado. O mecanismo não necessita do uso de energia elétrica e já pode ser implantado nas propriedades. O processo é chamado de Reator Anaeróbio pelo fato de ser construído sem oxigênio no seu interior. O tamanho dos reatores vai depender da necessidade, ou seja, do volume de esgoto que é produzido em cada residência.

O tanque utilizado para o tratamento dos efluentes é similar a uma fossa séptica convencional. Os poluentes orgânicos são armazenados no primeiro reator, durante 24 horas, para tratamento da matéria orgânica. Depois disso, o líquido é encaminhado para outros dois reservatórios chamados de Áreas Alagadas Construídas, onde fica armazenado por mais 12 horas em cada um deles. Passado esse período, o processo de tratamento dos efluentes está concluído e a água pode ser reutilizada. “A água sai do sistema com excelente qualidade, muitas vezes até melhor do que a água dos rios”, afirmou Diosnel.

Nessas áreas alagadas construídas são colocadas plantas, pois elas são capazes de eliminar os nutrientes eutrofizantes das águas que são o Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K). As plantas retiram esses nutrientes, pois precisam deles para o seu crescimento e, com isso, a planta realiza o papel de um filtro.

Para a área urbana o sistema é diferente do hoje utilizado nas residências que agrupa uma fossa séptica e um filtro que nunca são limpos. É também mais rápido, já que na área urbana não se pode armazenar efluentes por mais de três dias. É um sistema aeróbio, construído com oxigênio no seu interior e funciona de forma automática.

Diferente do reator utilizado no meio rural, esse equipamento usa energia elétrica, pois há um motor acoplado e em oito horas é capaz de tratar 3 mil litros de efluentes. Na cidade, conforme pesquisa, cada pessoa produz em torno de 200 litros de efluentes por dia. O dispositivo é composto por uma caixa, motor e mecanismo de controle. O investimento gira em torno de R$ 3 mil.

Os dois protótipos estão à disposição da comunidade na Estação de Tratamento de Efluentes da Unisc (ETE). O sistema pode ser adquirido de forma individual ou por meio de convênios e parcerias. 
 
(Gazeta do Sul, 20/07/2008)


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