FALTA DE OXIGÊNIO LEVA À MORTANDADE NA LAGOA RODRIGO DE FREITAS
2002-02-18
É difícil entender o que acontece na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro, todo ano, em pleno Carnaval. O trágico espetáculo da mortandade de peixes desafia o entendimento de especialistas, mas não chega a ser um fenômeno inexplicável. Condições climáticas que não permitem a renovação da água, excesso de lodo, alta proliferação de algas que consomem o oxigênio, despejo de esgoto e incompetência política. Estudiosos afirmam que o problema é mais antigo do que se supõe. Desde o século XIX estava desvendada a causa: os peixes morrem asfixiados. E a falta de oxigênio se deve à enorme camada de lodo acumulada no fundo da lagoa e às algas, que se alimentam de esgoto - cada vez mais despejado ilegalmente no local. (Istoé, 18/2)