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riscos climáticos inpe
2008-07-15

O ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, anunciou nesta segunda-feira (14/07) pela manhã, na Unicamp, um investimento de R$ 48 milhões para pesquisa de mudanças climáticas. O investimento conjunto entre o MCT e a Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp) permitirá ao Brasil adquirir um dos mais poderosos supercomputadores do mundo para pesquisa.

O novo equipamento será instalado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Com investimento de R$ 35 milhões do MCT e de R$ 13 milhões da Fapesp. “O Brasil irá se equipar com um novo e poderoso sistema de supercomputação de alta performance para previsão de tempo e o estudo das mudanças climáticas globais”, disse o diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz. "Esse investimento demonstra o compromisso dos órgãos de pesquisa brasileiros – e do MCT em particular – com medidas concretas para entender e oferecer soluções relacionadas às mudanças climáticas", observou o diretor do INPE”, Gilberto Câmara.

Segundo o diretor do INPE, o novo supercomputador dará ao País a possibilidade de desenvolver seu próprio modelo climático e, ao entender melhor o impacto das mudanças climáticas em seu território, abrir caminhos para que políticas públicas sejam elaboradas para diminuir os efeitos sociais, ambientais e econômicos do aquecimento global. "O Brasil é um dos países mais prejudicados pelas mudanças climáticas", lembrou Câmara. O investimento no supercomputador é resultado da ação dedicada a mudanças climáticas do MCT, dentro de suas prioridades estratégicas estabelecidas pelo Plano de Ações de 2007-2010 (PAC/MCT), em conjunto com o Programa de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais da Fapesp.

O novo supercomputador terá capacidade de processamento efetivo de 15 TFlops (15 trilhões de operações matemáticas por segundo). O aporte conjunto de recursos do MCT e da Fapesp permitirá ao Brasil contar com um dos seis maiores centros mundiais de previsão numérica de tempo e clima e de modelagem de mudanças climáticas globais.

A capacidade de processamento do novo supercomputador será mais de 50 vezes maior do que o INPE dispõe hoje, o que permitirá elaboração de cenários de mudanças climáticas globais de alta resolução espacial para os próximos séculos e projeção sobre extremos climáticos para a América do Sul. O novo supercomputador também permitirá uma melhoria substancial nas previsões de tempo do INPE, com modelos regionais cuja resolução chegará a 10 km.

O INPE já começa a se preparar para abrigar este novo supercomputador, que deverá estar operacional em 2009. A nova máquina será instalada no CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) em Cachoeira Paulista e será compartilhada entre CPTEC e o novo Centro de Ciência do Sistema Terrestre, o qual se encarregara das pesquisas sobre mudanças climáticas.

Além de permitir ao Brasil avançar nas pesquisas, o supercomputador irá gerar cenários futuros para apoiar estudos de impactos e vulnerabilidade, com o objetivo de subsidiar a elaboração de políticas públicas sobe adaptação e mitigação das mudanças climáticas. Este supercomputador será uma infra-estrutura de uso coletivo para uso nas atividades da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas do MCT e do Programa FAPESP de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais, e nas atividades do INPE na previsão de tempo, clima e mudanças globais. O sistema será especialmente configurado para funcionar em rede com usuários externos de todo país.

(Por Clayton Levy, Jornal da Unicamp, com MCT e INPE)


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