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silvicultura aracruz/vcp/fibria
2008-07-14
Além de investir pesado na recente modernização de sua logística, o Mato Grosso do Sul, aposta no licenciamento ambiental em florestas plantadas com algumas sinalizações: desde que não sejam terras do Pantanal ou áreas de preservação ambiental, conforme Lei de setembro de 2007.

O investimento na plantação de florestas em áreas degradadas já rende frutos. O Grupo Votorantim Celulose e Papel está investindo mais de R$ 3 bilhões na unidade industrial de Três Lagoas, que será a maior do mundo. A produção estimada é de 1,3 milhão de toneladas/ano, possibilitada por uma área plantada de 225 mil hectares, sendo 79 mil hectares destinados à preservação ambiental. A inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2009. Grande parte da mão de obra e o material necessário para a construção da fábrica é local, incentivando a economia regional.

A diretoria da Portugal Celulose também demonstrou interesse em Mato Grosso do Sul e enviou no mês passado ao Estado uma equipe de estudos, que deve analisar as potencialidades locais para receber a nova planta do conglomerado, um dos maiores do mundo na produção de papel.

O Governo do Estado também oferece incentivos para o aporte de novos negócios e isenta em 100% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) as empresas e indústrias que implantarem no Estado uma atividade ainda inexistente. Os resultados já começam a aparecer. Já são 43 projetos para instalação de plantas industriais de produção de álcool, açúcar e energia elétrica, sendo que 22 deram o primeiro passo para a construção. Os investimentos chegam a 10 bilhões de dólares e vão aumentar a produção dos atuais 1 bilhão de litros para 5,9 bilhões de litros de etanol em até 4 anos.

Tudo isso sem atacar biomas sensíveis, como a bacia hidrográfica do Pantanal. Todos estes empreendimentos vão usar apenas 6% das áreas hoje utilizadas para pastagens. A previsão é que mais de 40 mil novos postos de trabalho sejam abertos até 2010, quando todas as usinas estiverem funcionando.

Vitrine de empreendimentos
O Mato Grosso do Sul é o Estado brasileiro que atua como uma vitrine atrativa para investimentos de usinas de álcool, de novas empresas nacionais e multinacionais e da abertura de novos negócios. A performance do Estado está diretamente ligada aos investimentos em logística de transportes, ao potencial agroindustrial e aos incentivos oferecidos pelo governo nos últimos 18 meses.

Um dos pilares deste movimento de renovação econômica do Estado é o Terminal Intermodal de Cargas de Campo Grande, que integrará no centro do Estado à logística de transporte de produtos para exportação. O terminal, que já está em fase de construção, ocupa uma área de 65 hectares no anel rodoviário - entre a BR-163, na saída para São Paulo, e BR-060, saída para Sidrolândia. Nessa localização o terminal também será servido pelo contorno ferroviário e pelo gasoduto Brasil-Bolívia.

O terminal contará com armazéns gerais, área pavimentada de 6,5 km, um ramal ferroviário de 2,3 km, estacionamento para 290 veículos de grande porte, rede de energia elétrica e iluminação pública, rede coletora de esgoto e rede de captação, armazenagem e distribuição de água potável. Através dele os 4.400 quilômetros de rodovias pavimentadas de Mato Grosso do Sul – aproximadamente 30% do total - estarão integrados aos principais centros produtores. A ferrovia Novoeste, que corta o Estado de leste a oeste através de 899 quilômetros de extensão, também reduz o custo de transporte da produção. Ela faz o entroncamento com a Hidrovia Tietê – Paraná e alivia o tráfego intenso na rodovia BR-163, principal rota dos caminhões de carga.

Além do novo Terminal, da Novoeste e das hidrovias Paraguai e Paraná, que já operam exportações de produtos primários, a União e o Estado viabilizam em parceria o alcoolduto - ligando Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá - e um ramal da Ferroeste, ferrovia que conecta a região sul-mato-grossense com a maior produção de grãos aos portos do sul do país. O primeiro passo já foi dado e a expectativa é de que os projetos se transformem em realidade já a partir de 2010.

(Celulose Online, 14/07/2008)

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