As obras do Dmae, apesar de necessárias para a cidade, também colaboram para o bloqueio de ruas e avenidas. Os investimentos, que totalizam R$ 272 milhões, causam transtornos para a fluidez do trânsito. A grande obra em andamento, com previsão de término para 2012, envolve o Programa Integrado Socioambiental (Pisa), que pretende ampliar a capacidade de tratamento de esgotos de 27% para 77% em cinco anos, devolvendo a balneabilidade ao Guaíba. As obras começaram em dezembro de 2007 com a extensão de redes na Restinga e Ponta Grossa e agora há uma etapa de extensão de redes na Cavalhada.
A implantação da primeira etapa do Sistema de Esgotamento Sanitário no bairro Sarandi também está ocorrendo e deve estar finalizada em quatro anos. A intervenção beneficiará os moradores da vila Elizabeth Ampliada. A comunidade do bairro Três Figueiras terá que conviver até agosto com as obras de lançamento de rede de esgoto sanitário (cloacal), dentro do projeto da Bacia do Arroio Areia. Há também ações para a despoluição do arroio Dilúvio. As intervenções ainda atingem as ilhas da Pintada, das Flores, do Pavão e Grande dos Marinheiros e contemplam a implantação de redes distribuidoras de água e adutoras.
O diretor do Dmae, Flávio Presser, ressalta ainda a execução de serviços para entrada em operação das novas elevatórias dos subsistemas Cascatinha/Catumbi e Cascatinha/Caieira. Já no âmbito do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) existem 14 obras em execução e nove em fase de licitação.
A maior parte das obras têm previsão de encerramento estimada em 90 dias. Os trabalhos envolvem a implantação de galerias e tubulações e conseqüentes bloqueios do tráfego na Capital. Uma das intervenções previstas inclui a canalização subterrânea no terminal da galeria implantada na avenida Celestino Bertolucci. 'Estamos canalizando também a avenida Mutualidade e trabalhando no arroio Pantanal-Beco das Flores', enfatiza o diretor da Divisão de Obras e Projetos do DEP, Sérgio Zimmermann.
(Correio do Povo, 14/07/2008)