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eucalipto no pampa
2008-07-10

A Duratex, cujo o investimento em expansão de capacidade para os próximos sete anos ultrapassa R$ 1,6 bilhão, já começa a pensar em garantir florestas para eventuais ampliações de produção que possam vir conforme o crescimento do mercado nacional depois de 2011. Assim como ocorre com os demais concorrentes presentes no país, a garantia de novas áreas de cultivo ganha cada vez mais importância nas decisões de investimento por conta da concorrência crescente com outras culturas como a cana-de-açúcar. 

Segundo Alexandre Coelho, diretor-comercial da empresa, o abastecimento para os investimentos anunciados em 2007 e nesse ano estão garantidos por meio de plantações próprias e de arrendamentos, mas novas expansões dependerão da disponibilidade de florestas. "Não existe oferta de maciços florestais nas regiões onde os fabricantes estão instalados", afirma. 

Para ele, novas áreas de cultivo na região Sul do país e no Estado de São Paulo estão praticamente esgotadas. Assim, os novos movimentos em busca de florestas devem ser concentrados primeiro no norte de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, e depois serão expandidos para os estados do Norte e Nordeste, a exemplo do que já ocorre com a produção nacional de gado. 

Em matéria publicada na edição do dia 13 de maio no Valor, a secretária estadual de Produção, Indústria e Comércio do Mato Grosso do Sul, Tereza Corrêa da Costa, informou que a Duratex busca terras na região para a instalação de uma unidade avaliada em R$ 400 milhões. 

Já de acordo com o executivo, até 2010 a empresa estará focada na maturação dos investimentos anunciados, mas como líder na produção de MDF (Medium Density Fiberboard) e com a previsão de ocupar a posição da Satipel na fabricação de MDP (Medium Density Particleboard) está sempre atenta à oportunidades. Atualmente, a área florestal da Duratex é de 115 mil hectares, concentrados no interior de São Paulo. Em março, quando anunciou investimentos de R$ 1 bilhão até 2015, a Duratex informou que 60% dos recursos serão destinados à aquisição e manejo de florestas. O restante ficará dividido entre a linha de produção e a construção de uma fábrica de resinas. 

A perspectiva do setor é de dobrar a capacidade produtiva até o fim de de 2010, saindo de 5,2 milhões de metros cúbicos apurados em 2007 para 10,4 milhões. A partir daí é que existe uma indefinição no mercado. "Os investimentos anunciados são consistentes para atender a demanda e existe a questão de que não há florestas", reforça Coelho, quando questionado sobre quais devem ser os próximos passos da Duratex. 

Neste mês, a empresa iniciou a produção de sua nova linha de MDF-BP, voltada a produção de painéis revestidos. Trata-se da conclusão da primeira etapa dos investimentos anunciados no fim do ano passado, de R$ 630 milhões para a divisão madeira. Assim que atingir plena capacidade, em meados de 2009, a nova linha agregará 150 mil metros cúbicos de chapas de fibra à produção da Duratex. Hoje, a capacidade de produção da empresa nesse segmento é de 360 mil metros cúbicos por ano. 

Segundo Coelho, a fabricante já negocia a produção do mês de julho da nova unidade no mercado. "Até agosto vamos ocupar 25% da capacidade e esperamos chegar a 50% no fim do ano". 

Para 2011, a capacidade instalada da Duratex prevista, após os investimentos, será de 1,43 milhão de metros cúbicos de MDP, 1,44 milhão de MDF e 320 mil de HB. No caso da Satipel, segunda maior no mercado nacional, a capacidade produtiva será de 1,32 milhão de metros cúbicos de MDP e 350 mil de MDF. A chilena Masisa ocupará a terceira posição no país com 750 mil metros cúbicos de MDP e 300 mil de MDF. 

(Por Guilherme Manechini, Valor Online, 09/07/2008)


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