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consumo de energia
2008-07-10

Demanda da região nordestina é puxada pelo aumento do salário mínimo e por programa de ligações em residências, diz governo


Desde 2003, rendimento médio dos trabalhadores teve um avanço de 23% no Nordeste, contra 9,8% do Sudeste e 13,4% do Sul


A desigualdade regional no acesso à energia elétrica caiu no Brasil neste ano: pela primeira vez, o Nordeste, mais populoso, superou o consumo residencial do Sul, onde a renda é mais alta, segundo dados da estatal EPE (Empresa de Pesquisa Energética).

De acordo com o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, dois fatores explicam a expansão da demanda nordestina: o aumento mais acelerado do rendimento do trabalho e das transferências diretas de renda (como o Bolsa Família) e o maior número de ligações de residências -impulsionado pelo programa "Luz para Todos".

Em 12 meses encerrados em maio, o consumo de energia no Nordeste -cuja população corresponde a 27,9% da do país- atingiu 15,4 mil GWh, acima dos 15 mil GWh do Sul -14,7% da população. Em 2007, ambas empataram em 15 mil GWh.

Desde de 2003, as residências nordestinas demandaram, em média, mais energia do que as do Sul. A alta média ficou em 5,3%, contra 2,9%. "O Nordeste tem quase o dobro da população do Sul, mas sempre consumiu menos energia porque seu padrão de renda é menor. Isso mostra uma desigualdade regional que começa a ser revertida", disse. Sob efeito da alta real de 35% do salário mínimo desde 2003, o rendimento médio do trabalho subiu 23% no Nordeste, mais que os 9,8% do Sudeste e os 13,4% do Sul, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

Como mais pessoas ganham em torno do mínimo no Nordeste, diz Tolmasquim, seu impacto na ampliação da renda da região é maior. Do mesmo modo que o Bolsa Família corresponde a uma fatia maior do rendimento dos nordestinos -14%, contra 5% no Sudeste. Dos R$ 24,5 bilhões liberados pelo programa no país, 53% foram para o Nordeste, onde a proporção de pobres é maior.

Esses dois fatores, juntos, contribuíram para a expansão do consumo na região e do poder de compra de bens duráveis, o que rebateu no gasto de energia das residências, de acordo com a EPE.

O percentual de domicílios com geladeira cresceu 2,5 pontos percentuais no Brasil de 2002 a 2006. No Nordeste, o aumento foi de 6,7 pontos. No caso da TV, a expansão ficou em 3 pontos no país. No Nordeste, chegou a 6,8% pontos.

(Por Pedro Doares, Folha de S. Paulo, 10/07/2008)


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