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hidrelétricas no brasil
2008-07-10

Em fase de transição para definir, por meio de sua Assembléia Nacional Constituinte, o perfil que terá a forma de governo republicana instalada em 28 de maio passado, após 240 anos de monarquia, o Nepal pode recolher subsídios importantes com a experiência brasileira. Esse foi um dos objetivos da visita feita por uma comitiva de parlamentares nepaleses a países da América do Sul, num roteiro que incluiu São Paulo, onde foram recebidos, na Assembléia Legislativa (AL-SP), pelo presidente Vaz de Lima.

"É muito estimulante acompanhar o processo de uma das mais jovens repúblicas em busca de desenvolvimento. Por isso a Assembléia paulista se coloca à disposição para ajudar a estabelecer os contatos necessários", afirmou Vaz de Lima ao deputado Madhav Kumar Nepal, ex-primeiro-ministro e líder do Partido Comunista Marxista-Leninista Unificado do Nepal (CPN-UML).

Energia e agronegócios

Kumar revelou especial interesse pela tecnologia brasileira na área de hidroeletricidade. Segundo ele, o Nepal tem o segundo maior potencial em energia hidrelétrica do mundo, depois do Brasil, por sua grande reserva de água. Parte da futura produção poderia ser exportada para a Índia, que faz fronteira com o Nepal e tem demanda por energia. "Atualmente, por falta de condições, produzimos apenas 1% desse potencial", disse o parlamentar nepalês.

Vaz de Lima lembrou que "o Brasil tem boa tecnologia nessa área, e sua experiência pode auxiliar o desenvolvimento do Nepal. Também poderia ser favorável ao país a abertura para investidores privados nessa área". O presidente do Parlamento paulista destacou, ainda, que a contribuição brasileira pode estender-se ao setor do agronegócio, já que a agricultura, junto com o turismo, é o principal item da economia nepalesa.

Kumar fez um rápido relato dos conflitos que, ao longo da história do Nepal, levaram à formação de uma monarquia constitucionalista e, após pressões populares, às eleições de 10 de abril último para a Assembléia Nacional Constituinte, que decretou o fim do regime monárquico. Segundo ele, com representantes de 25 partidos, a constituinte tem prazo de dois anos para elaborar a nova carta magna e, então, convocar novas eleições.

"Por muito tempo tivemos que discutir política. Agora está chegando o momento de começarmos a discutir o desenvolvimento econômico do país", disse Kumar. Uma das propostas nessa área, ele revelou, é a construção de uma rodovia que, atravessando o país, conecte a China à Índia. Além disso, completou, o Nepal precisa investir em infra-estrutura e recursos humanos.

Teto do mundo

Situado na encosta da cordilheira do Himalaia, no centro-sul da Ásia, o Nepal é conhecido como o "teto do mundo", por ter em seu território o monte Everest, o mais alto do planeta, com 8.848 metros. Fica também no país a cidade de Lumbini, terra natal de Buda. Com área de 147 mil km² e população de mais de 23 milhões de habitantes (censo de 2003), o país tem uma das maiores densidades demográficas mundiais. Sua capital é Katmandu.

A comitiva de constituintes nepaleses que visitou a Assembléia era integrada também pelos deputados Ek Nath Dhakal, líder do Partido da Família do Nepal; DhanRaj Gurung, líder do Partido da Câmara do Nepal; e por Dinesh Koirala, presidente nacional do Jaycees do Nepal.

(Por Marcos Luiz Fernandes, Ascom AL-SP, 08/07/2008) 


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