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agroecologia agricultura familiar
2008-07-09
Para comemorar seus 15 anos de atuação na promoção da agricultura familiar dentro dos princípios da agroecologia, o Centro Sabiá realiza hoje (09/07) o Seminário "Agricultura Florestal: semeando segurança alimentar e cidadania no campo". O evento, que ocorre na Universidade Federal Rural de Pernambuco, vai reunir pesquisadores, agricultores e representantes de organizações parceiras.

Pela manhã, os participantes podem assistir a apresentações culturais e ainda ter acesso à Feira de Saberes e Sabores, com a exposição dos produtos dos agricultores e entrega de informativos sobre suas experiências. Será lançado o concurso Mata Atlântica, que pretende incentivar os estudantes de escolas agrotécnicas e universitários a desenvolverem estudos e pesquisas sobre sistemas de produção agroecológicos.

Durante toda a tarde, os visitantes poderão conhecer as experiências de agricultores de Pernambuco e do Ceará que garantem a segurança alimentar. Os agricultores são originários de Tuparetama, Abreu e Lima, Ouricuri, Pombos, Bom Jardim, localizados em Pernambuco e da comunidade de Itapipoca, no Ceará.

Está previsto também um debate sobre "Agricultura Agroflorestal: Semeando Segurança Alimentar e Cidadania no Campo", com a presença da antropóloga Maria Emília Pacheco, da agricultora agroflorestal Maria Joelma Pereira e do jovem agricultor Josivan Lima. O Seminário se encerrará com o Forró Agroecológico, que ocorre na Sala de Reboco, no Cordeiro, a partir das 20h.

Segundo José Aldo dos Santos, coordenador-geral do Centro Sabiá e integrante do Conselho Nacional de Agricultura, a agroecologia está associada à questão social, ambiental e cultural. "Com esse modelo de agricultura, podemos ampliar a produção de alimentos e melhorar não só a quantidade de alimentos para o consumidor, mas também sua qualidade", afirma o coordenador-geral.

O Centro Sabiá atua com as seguintes linhas de ação estratégicas: construção coletiva do conhecimento agroecológico, educação para convivência com o Semi-Árido, fortalecimento das organizações dos agricultores, fortalecimento das articulações e parcerias, desenvolvimento da economia popular e solidária e garantia da soberania alimentar e nutricional com ênfase em gênero e juventude.

Em Pernambuco, o Centro assessora diversas feiras agroecológicas que ocorrem durante todo o ano em diversos municípios do estado. Cerca de 150 produtos são vendidos nesses eventos. Uma pesquisa realizada com 39 famílias que participam dessas feiras revelou que, em média, os agricultores conseguem retirar 12 salários mínimos anualmente somente desta atividade, que é complementada por outras.

De acordo com José Aldo, essa produtividade faz da agricultura uma boa fonte de renda para os filhos dos agricultores, que reproduzem o modelo. Para fomentar a atividade, o Centro promove a sensibilização dos agricultores por meio de intercâmbio de experiência entre eles. No estágio de vivência, os agricultores têm oportunidade de conviver com os outros e aprender novas técnicas.

Apesar dos incentivos por meio de recursos, o coordenador-geral ressalta que é fundamental a implementação de políticas voltadas à educação. Para José Aldo, o governo ainda olha a agroecologia com um discurso voltado para a tecnologia, esquecendo-se da questão social e cultural. "O processo ainda é muito lento, mas percebemos uma maior abertura das universidades, das escolas agrícolas e das assistências técnicas", finaliza.

(Adital, 08/07/2008)

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