O campus da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Presidente Prudente (558 km de São Paulo) recebeu uma estação automática para monitoramento da qualidade do ar. O equipamento foi inaugurado na quinta-feira (3) pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado.
Segundo o governo estadual, o intuito é o de inaugurar outras sete estações até o final deste ano nas cidades de Araçatuba, Araraquara, Jundiaí, Jaú, Piracicaba, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, num investimento previsto de R$ 7 milhões do Fecop (Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição).
A estação automática instalada em Presidente Prudente medirá as concentrações de ozônio, de óxidos de nitrogênio e de partículas inaláveis. A estação também possibilitará mensurar parâmetros meteorológicos tais como direção e velocidade dos ventos, temperatura e umidade relativa do ar, pressão atmosférica e a radiação total e ultravioleta.
Um estudo divulgado em junho deste ano apontou que o Estado de São Paulo tem 14 áreas com nível de poluição considerado "severo". O índice é o mais alto entre as classificações da Cetesb, que faz uma tabela baseada na concentração de poluentes em 80 pontos de monitoramento.
Entre as estações que foram apontadas como em situação severa estão Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, e USP, na zona oeste.
(Folha Online, 06/07/2008)