O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, quer pressa no processo de estruturação e consolidação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Com isso, ele pretende reforçar a gestão das 299 unidades de conservação federais administradas pelo órgão em todo o País. Nessa linha, o ministro vai se esforçar para ver publicado, já no próximo mês, o edital do concurso público para a contratação de pessoal para o Instituto. O concurso já foi autorizado pelo Ministério do Planejamento e prevê a abertura de 210 vagas.
O fortalecimento do Instituto Chico Mendes foi o principal tema da reunião que o ministro realizou na manhã desta quarta-feira (2) com a diretoria do Instituto, em Brasília. Minc fez questão de ir à sede do órgão, que fica no Setor de Clubes Esportivos Norte. Disse que reuniões como essa vão se repetir mensalmente. Acompanhado de assessores, ele assistiu, inicialmente, a uma apresentação sucinta das ações desenvolvidas pelo ICMBio, criado no ano passado a partir da reestruturação do Ibama.
O ministro confirmou a contratação de mil brigadistas para atuar no combate a incêndios florestais nas unidades de conservação neste período de seca em boa parte do País. Ele acenou com a possibilidade de o Instituto Chico Mendes atuar em conjunto com o Serviço Florestal Brasileiro no processo de gestão das florestas nacionais. E pediu à direção do Instituto que agilize a conclusão de planos de manejo nas reservas extrativistas, de onde milhares de famílias tiram o seu sustento.
Minc mostrou especial interesse pelo Programa de Concessão de Serviços de Uso Público em Parques Nacionais, lançado no ano passado pelo Instituto Chico Mendes no Parque Nacional do Iguaçu. O programa, que prevê a terceirização de serviços dentro das unidades de conservação, como restaurantes, pousadas, recreação e ecoturismo, tem dado bons resultados. Além de gerar renda para o parque, aprimora a qualidade dos serviços. O ministro admitiu que deve repetir essa experiência em outras unidades, principalmente as que têm forte apelo turístico e grande fluxo de visitantes.
(MMA,
Ambiente Brasil, 03/07/2008)