Entre a população dos 23 Estados brasileiros, a que mais participou da construção da Agenda 21 relativa a Estados foi Minas Gerais. Foram mais de 180 participantes que levaram um total de 976 propostas. O que menos participou foi o Espírito Santo, enviando 20 propostas. O Rio Grande do Sul teve 319 proposições para a sua agenda. No total, foram 3.561 sugestões em todo o Brasil. Os estudantes de Direito que participaram do painel sobre tratados internacionais de meio ambiente ressaltaram que a Agenda 21, embora não seja um documento legal, pode ser utilizada em processos probatórios para dar força a uma argumentação. Em seu documento original, a Agenda 21 está dividida em seis temas, que são agricultura sustentável, cidades sustentáveis, infra-estrutura e integração regional, gestão de recursos naturais, redução das desigualdade sociais e ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável. O tema que recebeu mais propostas foi o da agricultura sustentável (33%), seguido de gestão dos recursos naturais (20%), infra-estrutura (14%), redução das desigualdades (12%) e ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável (11%). Surpreendentemente, o tema cidades sustentáveis não recebeu emendas, apesar dos problemas graves que se notam nas cidades em geral.