Todas as virtudes do Fórum Social Mundial não devem obscurecer a necessidade de sua urgente evolução do ponto de vista ecológico. A crítica vem do Núcleo Amigos da Terra/Brasil. Sua coordenadora, Káthia Vasconcellos Monteiro, cita a quantidade de lixo jogada nos corredores da PUCRS, onde o evento se desenvolve, como exemplo da falta de consciência e prática ambiental. A entidade entende que é indispensável que a organização do próximo Fórum Social considere o impacto ambiental da reunião de 70 mil pessoas e adote medidas concretas para minimizá-lo. A universidade que abriga o Fórum, segundo Káthia tem um sistema de separação de resíduos que funciona a contento durante o ano inteiro, mas parece desaparecer justamente quando se reúnem pessoas de todo o mundo preocupadas com o futuro da humanidade.