O G8 (os sete países mais desenvolvidos do mundo e a Rússia), que se reunirá no Japão na próxima semana para tratar da mudança climática e de outros assuntos, não pode, por si só, impor metas efetivas a longo prazo para reduzir as emissões de gases poluentes, afirmou hoje a Casa Branca.
Em entrevista coletiva, o assessor para assuntos econômicos internacionais do presidente George W. Bush, Dan Price, afirmou que as economias emergentes são responsáveis por uma percentagem cada vez maior dessas emissões.
Por isso, alegou o funcionário, medidas tomadas apenas pelo G8, também integrado por EUA, Japão, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Canadá, "não seriam efetivas".
"Todas as grandes economias mundiais e, na verdade, todos os signatários da convenção da ONU sobre a mudança climática devem fazer parte do debate para o estabelecimento de metas de longo prazo", disse Price. Segundo o assessor de Bush, as negociações sobre o tema "serão abordadas nas conversas dos líderes (do G8) e, sem dúvida, serão refletidas na declaração" final da cúpula.
(Efe, UOL, 02/07/2008)